São Luís - AXV Semana do Teatro no Maranhão que ocorre entre os dias 13 a 20 deste mês de forma on-line, fará uma homenagem à atriz maranhense Jô Santos que contabiliza 36 anos de carreira. A artista iniciou na dramaturgia quando tinha 17 anos de idade e, desde então, não parou mais. Com um currículo que transcende as atividades no teatro, Jô também é professora, palhaça, contadora de histórias, recreadora, bonequeira, artesã, pesquisadora do movimento cultural, entre outras qualificações.

A homenagem da edição de 2020, assim como toda a semana, foi adaptada e inserida no ambiente virtual. Devido à pandemia do coronavírus, a programação de 2020 terá classificação livre e será transmitida pelas plataformas digitais e redes sociais do evento, com espetáculos e apresentações gravadas (inéditos ou não) e ao vivo.
A programação da XV Semana do Teatro no Maranhão contará com a Mostra Praia Grande de Cenas Curtas/Performance, Mostra Infanto Juvenil, Mostra Circo e Rua, Mostra Teatro de Animação, Mostra Stand-up, Mostra Universitária Luiz Pazzini, Festival Maranhense de Teatro Estudantil – FEMATE, Contação de Histórias, Mostra de Teatro Adulto, Oficinas e Webinários.

Homenageada
​Jô Santos tem experiência na área de artes, com ênfase em interpretação, encenação e caracterização. “Eu já começo a falar e fico emocionada, pois são 36 anos já na estrada. Eu comecei em Imperatriz, muito nova, quando eu descobri meu talento para arte. Fiquei quatro anos em Caxias no grupo teatral Sombras, fiz oficinas com Aldo Leite, Tácito Borralho e Bil de Jesus essas oficinas fortaleceram o meu fazer teatral. Quando eu voltei para Imperatriz procurei o grupo teatral Oásis que me abraçou... Foi onde eu comecei a minha trajetória com o espetáculo ‘Meteoro, aqui vou eu’, com o surgimento do Palhaço Peteleco que se tornou meu grande carro-chefe”, relembra a artista

Ela conta que são 36 anos entrando na casa das pessoas com espetáculo, animação de festa e muita interpretação. A homenageada conta que teve uma história de muitas lutas, quedas, subidas, mas todos os problemas contribuíram para sua libertação. “A arte que me trazia essa paz e a certeza. Eu sou uma estrela, mas eu não brilho sozinha. Agradeço as pessoas que me ajudaram e que vem me fortalecendo até aqui. Quando vem uma homenagem dessa a gente para e vê a nossa história e percebemos o quanto somos importantes e fazemos parte da história cultural de Imperatriz, esse público que tanto me abraçou. Eu sempre quero levar o melhor de mim para o meu público”, relata. A artista disse que a arte fez muita falta no início da pandemia, mas que com a ajuda do seu filho e da sua filha, abriu um canal no Youtube chamado Jô Peteleco. . l

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