Corrupção

PF cumpre mandatos de prisão por suposto crime de extorsão contra prefeitura

Investigações revelaram que criminosos agiam de forma ostensiva praticando, até mesmo, invasão de domicílio para intimidar gestor

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Investigações da PF resultaram em três mandatos de prisão
Investigações da PF resultaram em três mandatos de prisão (Polícia Federal)

SÃO LUÍS - A Polícia Federal no Estado (PF) deflagrou na manhã desta quinta (03) a operação Ágio Final contra supostos crimes de extorsão contra gestor público de uma prefeitura maranhense. Foram cumpridos 03 (três) Mandados de Prisão Preventiva e 07 (sete) Mandados de Busca e Apreensão por ordem da 1ª Vara Federal Criminal. Também foram quebrados os sigilos telefônicos dos investigados.

Segundo as investigações, as extorsões eram realizadas de forma ostensiva, com episódios de invasão a residência do gestor e intermediação com terceiros, de modo a conferir maior pressão para o pagamento dos valores exigidos.

A investigação teve início a partir de denúncia apresentada pelo gestor municipal à Procuradoria da República no Maranhão (PR/MA) informando diversas ameaças sofridas ao longo de 2020. Em atuação conjunta com a Procuradoria da República, a Polícia Federal identificou um grupo criminoso que exigia pagamento de parte dos recursos públicos federais destinados ao município, sob o pretexto de ter influído na destinação das verbas.

Cerca de 40 (quarenta) policiais federais dão cumprimento às ordens judiciais em 04 cidades do Maranhão (São Luís, São José do Ribamar, Itapecuru Mirim e Pindaré Mirim).

Se confirmadas as suspeitas, os investigados responderão pelos crimes de extorsão qualificada (Art. 158, §1° do CP), estelionato majorado (Art. 171, §3° do CP) e associação criminosa (Art. 288 do CPB), que somadas as penas podem chegar até dezoito anos de reclusão mais multa.

A Operação foi denominada “ÁGIO FINAL” em razão do valor exigido pela associação criminosa.

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