Estado Maior

Leque de possibilidades

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

A questão da reconstrução do grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) com olhos direcionados para 2022 vem abrindo possibilidades. Pelas próprias palavras do governador, é necessário uma reavaliação de tudo após o resultado das urnas em São Luís. Ampliando mais ainda: a reavaliação é necessária desde o resultado do primeiro turno.

Com esta necessidade, as possibilidades já estão sendo apresentadas ao comunista. Uma delas - melhor de todos os mundos para o senador Weverton Rocha (PDT), logo por isso ideia de seus criadores de narrativa - é o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos) abrir mão da sua candidatura, apoiar Rocha e depois se contentar com uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Outra vem dos aliados de Brandão que pedem para Weverton Rocha aguardar sua vez na fila.

Pelas posições, se depender das expressões de desejo de cada um, Flávio Dino não vai conseguir contornar o racha em seu grupo. Se ele quiser realmente contornar.

O fato é que Dino precisa repensar seu time e mudar as posições importantes. Um exemplo seria buscar outro nome para apoiar em 2022 para o governo. O próprio Duarte Júnior (Republicanos) seria uma opção. Ou o prefeito Edivaldo Júnior (PDT), que deve terminar o mandato com uma boa aprovação popular de sua gestão.

Mas, por enquanto, o governador está voltado às mudanças que fará em sua equipe de trabalho até o próximo mês.

Mais um

E o tabuleiro deste jogo de xadrez precisa posicionar mais uma peça, que é o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL).

Parece que a ideia atual é mostrar uma unidade de Josimar com Carlos Brandão pós-eleição em São Luís.

No entanto, o presidente estadual do PL ainda mantém sua ideia de ser o próximo governador do Maranhão.

Explicações

O governador Flávio Dino (PCdoB), em live, explicou por que usou a camisa com o “Lula Livre” no dia do segundo turno.

Segundo o comunista, foi uma forma de homenagear o PT e o ex-presidente, mas também alertar que Lula e seu partido precisam estar juntos com outros partidos de esquerda em 2022.

A fala do governador veio após críticas do pedetista Ciro Gomes sobre o uso da camisa pró-Lula.

Tranquilo

Ainda sobre a live de Flávio Dino, o comunista decidiu usar um tom mais tranquilo com esta questão do protagonismo do PT.

Se antes ele e seus aliados falavam de defasagem do PT, Dino agora fala de importância e contribuição do partido e do ex-presidente para as eleições de 2022.

O PT observa cada passo de Dino e seu PCdoB. Uma prova é que o vereador e presidente municipal petista em São Luís, Honorato Fernandes, já está em Brasília para uma conversa com a presidente nacional da sigla, Gleisi Hoffmann.

Apoio

Ao que tudo indica, o vereador reeleito e atual presidente da Câmara dos Vereadores de São Luís, Osmar Filho (PDT), deve voltar a ser eleito presidente da Casa sem complicações.

A ideia é que a eleição para mesa diretora da Câmara ocorra com chapa única e Osmar como nome para continuar comandando a Casa.

E as adesões ao nome dele continuam. Ontem, os vereadores Chico Carvalho (PSL) e Paulo Victor (PCdoB) declararam apoio ao pedetista para presidir a Câmara.

Conselho

Houve um certo movimento, ontem, de um grupo de vereadores (14 no total) para discutir a possibilidade de retirar o consenso da disputa na Câmara Municipal.

Esse grupo, mais ligado ao deputado Duarte Júnior, foi orientado por Chico Carvalho (que vai chegar ao seu nono mandato) a não levar a eleição que passou para a disputa da Casa.

Após argumentos do vereador do PSL, o grupo percebeu que o embate não construiria nada.

De olho

R$ 3,4 bilhões é o valor previsto aproximado para a gestão em São Luís deixado para o futuro prefeito da cidade, Eduardo Braide.

Problema

A ideia de Chico Carvalho, na verdade, parece ter chegado a outros nomes que queriam disputar a presidência da Câmara.

Um exemplo é Astro de Ogum (PCdoB), que caminha para também declarar apoio a Osmar Filho.

O problema, na verdade, será a composição da chapa para ser aclamada como nova mesa diretora da Casa.

E mais

- A banda do novo prefeito eleito (que tem nove vereadores eleitos) querem maior parte dos cargos da mesa que, no total, são nove.

- O PDT deverá ficar com a presidência da Casa, o Podemos com a vice-presidência e mais a primeira secretaria.

- O PCdoB quer também espaço na mesa e o DEM pretende lutar por uma vaga também.

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