Saúde do corpo

OMS alerta que falta de atividade física pode trazer consequências graves

Profissional de educação física destaca a importância da atividade como prevenção e combate a doenças

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Fazer exercícios é o melhor na prevenção de doenças
Fazer exercícios é o melhor na prevenção de doenças (Academia)

Brasília - De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a OMS, até cinco milhões de mortes poderiam ser evitadas todos os anos se as pessoas se exercitassem mais. E em tempo de pandemia isso pode ser ainda mais grave, visto que comorbidades como a obesidade e o diabetes podem agravar o quadro de infecção pela Covid-19.

Para a entidade, ser ativo é fundamental à saúde e o bem-estar e cada movimento conta, especialmente agora, com as restrições da pandemia. Por isso, é preciso se mover todos os dias, com segurança e criatividade. O órgão também estima que se a população não se cuidar, corremos o risco de uma nova pandemia de problemas de saúde devido ao sedentarismo.

Thais Yeleni, profissional de educação física e presidente do Sindicato das Academias do Distrito Federal (Sindac DF), destaca que é extrema importância praticar atividade física regularmente. "É importante ressaltar que o exercício beneficia o corpo como um todo, pode prevenir, tratar e combater doenças, elevando a qualidade de vida da população, de maneira especial em um momento tão delicado", aponta.

Ela continua: "comprovadamente, se ‘manter em movimento’ alivia o estresse e libera hormônios de bem estar, como endorfina, serotonina e dopamina, cujos benefícios incluem o aumento da disposição e da autoestima, além de diminuir os riscos de depressão e ansiedade". A especialista complementa que a atividade física também fortalece o sistema imune, os ossos e as articulações, bem como melhora a força e a resistência muscular. Ou seja, é uma prática que diminui os fatores de risco que podem gerar complicações severas num eventual quadro de coronavírus.

Protocolo de segurança
Para garantir que a prática seja feita com o máximo de segurança dentro das academias, o Sindicato se juntou a outras entidades e desenvolveu um protocolo, com instruções da OMS e do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva da Universidade de São Paulo (USP).

"Nossas normas abordam todo o sistema dos empreendimentos, desde a limpeza geral, medidas preventivas, como aferição de temperatura e uso obrigatório de máscaras, e ainda, recomendações para piscina, e comunicação com colaboradores, personal trainers e terceirizados", afirma.

Ela acrescenta que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de pelo menos 150 minutos de atividade física regularmente e sem as academias muita gente não conseguiu se adaptar ou ainda pior, se lesionou, sem ajuda de um profissional de educação física. "Nós temos plena certeza do quanto podemos ajudar e que estamos seguros para atender à população do Distrito Federal", conclui.

Academia segura
Além do protocolo de segurança, o Sindicato também chancelou o selo Academia Segura, uma novidade para mostrar à população que os estabelecimentos estão aptos e sem a contaminação pela covid-19. "Por meio dele, é possível pesquisar as academias que seguem rigorosamente os protocolos de segurança e, ao frequentar a unidade, o usuário poderá avaliar a aplicação dessas medidas", explica. "Através de um QR code, o cliente terá acesso a um questionário para avaliar as medidas de higienização e segurança da unidade que ele frequenta", adiciona a presidente do Sindac-DF.

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