Educação

MEC lança jogo virtual para ajudar na alfabetização de crianças

Ferramenta é gratuita para celulares, tablets e computadores; o aplicativo usa uma metodologia que estimula o desenvolvimento da consciência dos sons da língua oral e sua relação com figuras

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
A ferramenta pode ser baixada gratuitamente para celulares, tablets e computadores
A ferramenta pode ser baixada gratuitamente para celulares, tablets e computadores (alfabetização)

BRASÍLIA - Ajudar o processo de alfabetização de crianças entre 4 e 9 anos de idade, de forma lúdica, é o objetivo do Graphogame. Lançado pelo Ministério da Educação na sexta-feira,27, em Brasília, o jogo para celulares, tablets ou computadores, desenvolvido por pesquisadores finlandeses, já é utilizado por 30 países e foi traduzido para 25 línguas.

No Brasil, o projeto foi adaptado pelo Instituto de Cérebro, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Na prática, o aplicativo usa uma metodologia que estimula o desenvolvimento da consciência dos sons da língua oral e sua relação com figuras, em um processo chamado de instrução fônica.

“Esse programa não visa substituir o professor. É apenas uma ferramenta de apoio à alfabetização”, ressaltou o ministro da Educação, Milton Ribeiro.

A ferramenta pode ser baixada gratuitamente para celulares, tablets e computadores com sistema operacional Android e IOS ou Windows. Depois que o download é feito, o programa funciona offline, ou seja, sem necessidade de conectar à internet. Como o público-alvo da iniciativa são crianças de baixa renda, o secretário nacional de Alfabetização, Carlos Nadalim, lembrou que das 130 mil escolas públicas brasileiras, 126 mil estão conectadas à rede mundial de computadores, segundo ele, isso possibilita que o programa seja instalado nos equipamentos das famílias interessadas.

Aplicativo

Evidências científicas mostram que o aplicativo é efetivo principalmente quando utilizado pela criança sob supervisão e com o engajamento de um adulto e a recomendação é que ela seja usada por, no máximo, 15 minutos por dia pelas crianças. “Não há previsão de licenciamento para professores acompanharem online a evolução das crianças, o que não é considerado crucial para a ferramenta, mas o Instituto do Cérebro comandará um estudo de impacto ao longo de 12 meses, prazo de validade do contrato - o governo pretende renovar sua licença”, informou o ministério.

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