COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
O JUIZ de Direito Eulálio Figueiredo, o empresário Amaro Santana Leite e o executivo empresarial Armando Ferreira com o jornalista Antonio Carlos Lima, que está circulando na cidade e ontem participou do almoço da Confraria, no Rio Poty Hotel
O JUIZ de Direito Eulálio Figueiredo, o empresário Amaro Santana Leite e o executivo empresarial Armando Ferreira com o jornalista Antonio Carlos Lima, que está circulando na cidade e ontem participou do almoço da Confraria, no Rio Poty Hotel
A ACADEMIA Viva Água, mais completo complexo de atividades esportivas do Maranhão, está completando 36 anos de existência, mas a data não foi celebrada com festa, devido à pandemia do novo coronavírus. Ontem, no entanto, os diretores cortaram o bolo, para que a data não passasse em brancas nuvens. Na foto, Osvaldo Telles, Denise Araújo e Vitor Telles com o jornalista Evandro Júnior, nas dependências da Viva Água
A ACADEMIA Viva Água, mais completo complexo de atividades esportivas do Maranhão, está completando 36 anos de existência, mas a data não foi celebrada com festa, devido à pandemia do novo coronavírus. Ontem, no entanto, os diretores cortaram o bolo, para que a data não passasse em brancas nuvens. Na foto, Osvaldo Telles, Denise Araújo e Vitor Telles com o jornalista Evandro Júnior, nas dependências da Viva Água

Avanços na UFMA
O reitor Natalino Salgado, que completou em novembro um ano de gestão, colhe os frutos do trabalho mesmo diante da calamidade provocada pela
pandemia da Covid 19.
Em meio à crise sanitária, contabiliza diversas conquistas para a UFMA recebidas com entusiasmo pela comunidade universitária. Além de concluir as instalações do Campus de Balsas e entregar o prédio logo no início do mandato, o reitor retomou duas obras iniciadas por ele que não tiveram continuidade na gestão seguinte. A da Biblioteca Central da UFMA e a do Núcleo de Educação a Distância, que passou a ser Diretoria de Tecnologia da Educação – DINTE.
E já dá como certo o reinício de outra importante obra: da Faculdade de Enfermagem, no centro da cidade.

Engenharia Naval
O professor do curso de Administração da UFMA, Sérgio Cutrim, doutor em Engenharia Naval, foi um dos campeões na etapa nacional do Brasil Export, o maior Fórum Nacional de Logística e Infraestrutura Portuária. O resultado foi divulgado no dia 23 de novembro.
O desafio era analisar a eficiência dos Portos do Brasil durante o escoamento da safra usando os dados do Porto sem Papel e construir soluções para otimizar a
logística portuária usando Inteligência Artificial.

Tarsilinha
Inspirada na artista plástica Tarsila do Amaral, a animação “Tarsilinha” deve chegar aos cinemas em 2021, sem uma data exata ainda. Mas já está encantando o público na internet com o trailer divulgado recentemente.
Produção da PinGuim Content, “Tarsilinha” tem direção de Célia Catunda e Kiko Mistrorigo, conhecidos por trabalhos como Peixonauta e o Show da Luna.
Além da temática, o filme tem como destaque a trilha sonora, que é assinada pelo maranhense Zeca Baleiro, em parceria com a cantora
Ná Ozetti.

Sesc ConVida
O duo formado pelo clarinetista Daniel Ferreira e o pianista Willame Belfort, selecionados por meio de edital nacional, fazem parte da programação do “SESC ConVida!”, no segmento Música Brasileira de Concerto.
Eles apresentaram ontem, na plataforma digital do projeto, obras do repertório de música brasileira para clarineta com a temática “A clarineta nas danças”.

Comédia francesa
“Apagar Histórico”, de Gustave Kervern e Benoît Delépine, chega às telas de cinema do Brasil. Vencedora do Urso de Prata na última edição do Festival de Berlim (Filme que abre novas perspectivas), a comédia já foi vista por mais de 500 mil expectadores na França e é um dos destaques da programação
do Festival Varilux de Cinema Francês.
O Festival acontece desde 19 de novembro e segue até o dia 3 de dezembro.

MBA Logística da Faene
Com método híbrido, 480 horas e mais 60 adicionais de metodologias ativas e inovação na aprendizagem, o One MBA Logística da Faculdade de Negócios Faene está com inscrições abertas até o dia 14 de dezembro, com divulgação do resultado no dia 17 do mesmo mês. As matrículas para vagas remanescentes ocorrerão de 12 a 18 de janeiro de 2021. A abertura da turma no ambiente virtual acontecerá no dia 20 de janeiro. A Aula Magna será no dia 25 de janeiro.

TRIVIAL VARIADO
Embora se adivinhem celebrações mais contidas, tradições como decorar a casa podem ajudar a dar um sentimento de normalidade e controlo às famílias.

São muitas as famílias que, neste ano atípico por causa da pandemia, decidiram antecipar o espírito natalino, uma decisão que não traz mal ao mundo, notam as especialistas.

Há os que defendem que não há razão para menosprezar ou relativizar a importância das tradições. No meio de tanta incerteza, já que não sabemos como
vai ser a celebração propriamente dita, ninguém quer perder o que se pode manter: o espírito de Natal.

Se a ceia ainda é “uma incógnita”, os encontros anuais de primos foram cancelados. Não se pode arriscar. Temos que pensar uns nos outros. Ainda que não se saiba exatamente o que será permitido nas celebrações festivas, isso não deve significar que se descure o espírito natalino dentro de casa.
O fato das pessoas estarem mais tempo dentro de casa deve propiciar que as famílias invistam mais no ambiente de Natal, que dá um conforto típico da época. Esta deve ser uma forma de tentar ao máximo dar a esta realidade [de pandemia] um sentido de normalidade possível.

A decoração da casa é uma parte importante do ritual de celebração do Natal. Num contexto de pandemia, de incerteza, ansiedade e também de algumas perdas, as emoções positivas e agradáveis transmitidas pelo envolver do espírito natalino “tornam-se ainda mais importantes”.

Existe um livro cujo título é Descomplicar a Mente, que lembra que manter as tradições “ajuda a sentir previsibilidade, continuidade e alguma sensação de controle sobre o que nos acontece”. É uma leitura que vale a pena nesta época.

DE RELANCE

Novo livro de Lobo Antunes
A notícia de que o novo romance do escritor português António Lobo Antunes era sobre Júlio Fogaça, o histórico do Partido Comunista que o partido quis apagar da sua história, só podia ser um exagero. Ele é, de fato, o núcleo de Dicionário da Linguagem das Flores – assim se chama o livro –, mas recriado a serviço das
obsessões do escritor e um meio para prosseguir o seu retrato social, muito íntimo, do país, neste caso em meados do século XX, com a luta de classes, o pouco contraste entre a vida rural e a suburbana, a clandestinidade do combate ao regime, a decadência de uma certa aristocracia ou comportamentos ambíguos de uma sociedade beata cheia de pecadilhos e perversões.

Novo livro de Lobo Antunes 2
É claro que isso é sempre de forma pouco explícita, dado através do exercício de linguagem que parece ter transformado os últimos romances de Lobo Antunes num único livro, o do seu próprio questionamento acerca da vida, da identidade, da capacidade da linguagem para apreender um sentido nunca encontrado de outro modo.

Novo livro de Lobo Antunes 3
Dividido em 24 capítulos, Dicionário da Linguagem das Flores reconstrói a figura e o percurso de Júlio Fogaça (1907- 1980) através da sua teia de relações pessoais. Cada capítulo tem uma perspectiva, a começar por O Mecânico Amante Dele, e a seguir com Um Camarada Dele, A Irmã Dele, O Filho do Caseiro Dele, A Companheira Dele, O Pai Dele, etc. Todos, gente e lugares – um capítulo chama-se Tarrafal – definidos na sua função como o então elemento do Comitê Central.

Novo livro de Lobo Antunes 4
Mas cada um ao mesmo tempo numa existência autônoma em relação a ele, enquanto peças que no conjunto compõem a paisagem social do país mas também o fio do pensamento do escritor marcado por indagações sobre o passar do tempo, a doença, a velhice, uma ironia cheia de amargura,
embirrações gramaticais e a procura da tal linguagem universal que parece estar nas flores e que surge como uma espécie de fio narrativo que une as pontas do espectro em que nos é dada a personagem de Fogaça. Tudo gira à volta dele sem que ele jamais se revele, sem que alguma vez nos seja permitido vê-lo, apenas adivinhá-lo na penumbra em que se movimenta no livro e aumentando o mistério à volta da sua biografia pessoal mais do que política.

Presença em Encontro Nacional
A Corregedoria Geral da Justiça do Maranhão (CGJ-MA) marca presença na programação do 14º Encontro Nacional do Poder Judiciário, evento promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), iniciado ontem e com término previsto para hoje. A finalidade do encontro é definir as metas nacionais do Judiciário para o ano de 2021 e a participação da CGJ-MA consiste em antecipar o planejamento e as ações para o alcance das metas no próximo ano.

Presença em Encontro Nacional 2
Durante a abertura do evento, que acontece em meio virtual, com base na plataforma Cisco Webex, o ministro Luiz Fux, presidente do Conselho Nacional de Justiça, disse que o momento é de tormenta social, mas que o Judiciário Brasileiro tem condições de ancorar em um porto seguro. Para isso, destacou o empenho, o trabalho, a dedicação e o compromisso diário da magistratura nacional. “Tenho certeza que estamos muito mais perto do porto do que do
naufrágio”, afirmou.

Presença em Encontro Nacional 3
Em sua palestra magna, Fux dedicou a falar para o combate à corrupção nas instituições públicas. Ele afirmou que é preciso banir o flagelo da corrupção da administração pública, que rebaixou o Brasil no ranking internacional, notadamente com os desdobramentos da operação lavajato, e disse que não se pode ficar indiferente ou se omitir ao tomar conhecimento de casos de corrupção.

Presença em Encontro Nacional 4
Para o corregedor-geral da Justiça do Maranhão, desembargador Paulo Velten, a participação de magistrados de todo o Brasil no debate em torno da fixação de metas e diretrizes para as corregedorias locais e metas nacionais para todo o Poder Judiciário, concretiza uma importante ferramenta de gestão pública que é a contratualização de metas por resultados, e reforça nosso dever de accountability e compromisso com o aprimoramento das instituições democráticas.

Para escrever na pedra:
“Quando um coração se fecha, faz muito mais barulho do que uma porta”. De Antonio Lobo Antunes, maior escritor de língua portuguesa da atualidade.

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