Trabalho

IBGE revela precarização do mercado de trabalho no Maranhão

Estado tem o maior índice de trabalhadores na informalidade e o segundo pior número de trabalhadores com carteira assinada

José Linhares Jr

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Direitos trabalhistas no Maranhão são para poucos, segundo PNADC do IBGE
Direitos trabalhistas no Maranhão são para poucos, segundo PNADC do IBGE (Carteira Trabalho)

MARANHÃO - O IBGE divulgou hoje (27) dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNADC, referentes ao terceiro trimestre de 2020, sobre o mercado de trabalho no país. Segundo o estudo, o Maranhão segundo lugar entre os estados com as maiores taxas informalidade. Com 58,8%, o estado fica atrás apenas do Pará (60,9%).

Entre os estados com o maior percentual de empregados com carteira de trabalho na iniciativa privada, o Maranhão ocupa a última posição. Cerca de 51% dos maranhenses trabalha sem carteira assinada. Portanto, sem direitos trabalhistas. O estado é seguido pelo Pará (53,9%) e do Piauí (54,1%).

Os maiores percentuais de trabalhadores no país são de (90,5%), Paraná (85,1%) e Rio Grande do Sul (90,5%).

Apesar dos números revelarem a precarização do trabalho e fraqueza da inciativa privada no estado, a taxa de desocupação no terceiro trimestre de 2020 foi de 16,9%, ficando estatisticamente estável em relação ao número do segundo trimestre, que foi de 16%. O número do Maranhão ficou acima do indicador para o Brasil (14,6%), mas abaixo da média do nordeste, que foi de 17,9%.

As maiores taxas de desemprego foram observadas na Bahia, 20,7%, Sergipe, 20,3%, e Alagoas, 20%, enquanto as menores foram observadas nos seguintes estados: Santa Catarina, 6,6%, Mato Grosso, 9,9%, e Paraná, 10,2%. No Brasil, o número de pessoas desocupadas no 3º trimestre de 2020 foi de 14,1 milhões.

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