Judiciário

Justiça estadual decreta sigilo no caso Mariana Costa

Crime ocorreu em novembro de 2016 e o acusado é o ex-cunhado da vítima, Lucas Porto

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Lucas Porto está preso desde a ocasião do crime, em 2016
Lucas Porto está preso desde a ocasião do crime, em 2016 (Lucas Porto)

São Luís - O Poder Judiciário decretou sigilo no processo do assassinato da publicitária Mariana Menezes de Araújo Costa Pinto, de 33 anos. O crime ocorreu no apartamento da vítima, no bairro Turu, no dia 13 de novembro de 2016, e, de acordo com a polícia, o acusado é o ex-cunhado da publicitária, Lucas Ribeiro Porto, de 40 anos, que está preso.

A decisão judicial foi assinada pelo juiz da 4ª Vara do Tribunal do Júri, José Ribamar Heluy Júnior e o pedido para que o processo tramitasse em sigilo foi solicitado pela defesa do acusado Lucas Porto. O magistrado considerou que os documentos relacionados a sanidade mental de suspeito contém informações pessoais dos familiares dele, portanto o segredo de Justiça seria para resguardar a intimidade de seus parentes.

Lucas Porto continua preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas e, além de ser acusado de feminicídio, também é suspeito de violência sexual. A data do julgamento ainda não foi marcada pela Justiça e, segundo o laudo pericial, Mariana Costa foi morta por asfixia ocasionada por sufocação.

Ato
As Mulheres do Movimento Sem-Terra e da Marcha Mundial das Mulheres realizaram ontem um ato de Base Popular, na praça Deodoro, em alusão ao Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta Contra a Violência às Mulheres, que é celebrado no dia 25 de novembro. O objetivo do evento é fazer uma intervenção artística e de luta no dia que representa o sacrifício de Las Mariposas. Essa data faz referência ao caso do brutal de assassinato de ativistas políticas, em 25 de novembro de 1960. As irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), durante ditadura da República Dominicana no regime autoritário de Rafael Leônidas Trujilo (1930-1961).

Participaram do ato as representantes das Mulheres de Luta do Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), da Federação dos Trabalhadores Rurais do Maranhão (FETAEMA), da Rede de Agroecologia do Maranhão (RAMA), ACESA, do Fórum Maranhense de Mulheres, da Rede de Mulheres Negras do Maranhão (Remnegra), da Comunidade Quiribal de Cajapió, da União por Moradia Popular, do Núcleo Artístico Feminista (NAFEM), do Coletivo de Mulheres Trabalhadoras Rurais, do Sindomésticas, do GUME, das Mulheres Unidas de Argola e Tambor, e dos outros movimentos.

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