Imperatriz

Dia Internacional de Combate à Violência Contra Mulher

De acordo com pesquisa 1.890 mulheres foram mortas de forma violenta só no primeiro semestres de 2020

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
(violência contra a mulher)

Imperatriz - Infelizmente a violência contra as mulheres ainda é algo corriqueiro em todo mundo. Diante disso, o dia 25 de novembro foi intitulado como o Dia Internacional de Combate à Violência Contra Mulher, para que toda a sociedade discuta, e relembre a luta das irmãs dominicanas, Minerva, Pátria e Maria Teresa, que foram perseguidas, presas e brutalmente assassinadas por causa da luta de igualdade de gênero.

De acordo com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, 1.890 mulheres foram mortas de forma violenta só no primeiro semestre de 2020. Dessas, as principais vítimas de feminicídio foram as mulheres negras.

O Atlas da Violência 2020, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, IPEA, também divulgou um levantamento onde em 2018, 4.519 mulheres foram assassinadas, sendo 68% delas negras. E em Imperatriz não é diferente. De janeiro a agosto desse ano, no período da pandemia, 77% das mulheres atendidas por algum tipo de violência eram pretas e pardas.

Diante desse paradigma, a Prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Políticas para Mulher, SMPM, juntamente com o Centro de Referência de Atendimento à Mulher, CRAM, Casa Abrigo e os demais serviços da rede de enfrentamento, trabalham em conjunto para que as mulheres de Imperatriz tenham seus direitos garantidos com proteção e informação.

A secretária Dilaney Magalhães, explica que a data não passará em branco, e durante 15 dias, a Secretaria, juntamente com os órgãos responsáveis estarão realizando palestras, roda de conversa, entre outras ações que divulguem a campanha em prol da não violência contra a mulher.

“Diferente dos anos anteriores não teremos como fazer eventos maiores, porém isso não nos impede de fazer parte dessa campanha que é de suma importância. Por isso toda a programação será realizada via internet, por meio das redes sociais, garantindo assim que a informação que é o mais importante da pauta, seja discutida e levada a toda a população”, ressalta.

Ela ressalta ainda, que durante a campanha o foco maior será com relação a violência contra mulheres negras, pois de acordo com pesquisas, mulheres brancas têm mais acesso aos canais de denúncias do que as negras, chamando a atenção mais uma vez para a desigualdade racial.

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