Fiscalização

Superintendente da Antaq visita instalações portuárias do Maranhão

Visita aconteceu no Porto do Itaqui e nos terminais privados de Ponta da Madeira (Vale) e da Alumar e em áreas arrendadas

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Gabriela Costa e Vinícius Campelo durante visita ao terminal portuário de Ponta da Madeira
Gabriela Costa e Vinícius Campelo durante visita ao terminal portuário de Ponta da Madeira (visita ao porto)

SÃO LUÍS - O Complexo Portuário de São Luís, formado pelos terminais de uso privado de Ponta da Madeira (Vale) e do Consórcio Alumar e pelo Porto do Itaqui (público) recebeu a visita da superintendente de Fiscalização e Coordenação das Unidades Regionais da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Gabriela Costa, que estava acompanhada do especialista da Superintendência, Vinícius Campelo.

Além de visitas e reuniões técnicas com as diretorias de operações portuárias da Vale, Alumar e Emap, Gabriela Costa e Vinícius Campelo também estiveram em áreas arrendadas no Porto do Itaqui, a exemplo do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), Companhia Operadora Portuária do Itaqui (Copi), Granel Química e Terminal Químico de Aratu (Tequimar).

Na ocasião, a superintendente de Fiscalização da Antaq tratou de temas relacionados aos terminais de granéis, que tiveram a prorrogação antecipada de seus contratos de arrendamento mediante a realização de novos investimentos. Gabriela Costa e equipe puderam ampliar o conhecimento mercadológico e técnico das operações dos terminais, além de aferirem in loco o andamento das obras de ampliação dos terminais.

Projetos

Na reunião com a Emap, a diretoria da autoridade portuária apresentou números e projetos
promissores referentes à modernização e crescimento das operações do porto. Entre outros assuntos tratados, conversaram sobre o gerenciamento do canal de acesso ao complexo portuário que envolve a Vale, a Emap e a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários – SNPTA.

Por fim, a Gabriela Costa e Vinícius Campelo reuniram-se com os servidores da Unidade Regional de São Luís (URES) da Antaq, onde conheceu os novos servidores e tratou de temas relevantes para o trabalho de fiscalização da Agência, como a nova metodologia da Fiscalização Responsiva e aspectos estratégicos das ações fiscalizatórias.

Na oportunidade, o chefe da URESL, Marcelo Carvalho, comentou sobre a visita: “É sempre muito bom receber os colegas da SFC de Brasília, pois podemos apresentar as especificidades dos nossos regulados e compartilhar as alternativas de soluções para nossas dificuldades”.

Terminais portuários privados

A movimentação dos terminais portuários privados registrou alta de 10,6% no 3º trimestre em relação ao 2º trimestre deste ano. De acordo com levantamento da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) com dados da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), entre os meses de julho a setembro, foram movimentadas 205,03 milhões de toneladas, 19,7 milhões de toneladas a mais em comparação com os meses de abril, maio e junho.

Segundo a ATP, esse crescimento foi impulsionado pelo granel sólido, que registrou alta de 15,8% e aumentou sua movimentação em quase 18 milhões de toneladas. Minérios e cereais também tiveram movimentação expressiva, aponta a entidade, com altas de 26,8% e 693,8%, respectivamente.
De acordo com a ATP, com aumento de mais de um milhão de toneladas, a maior expansão foi do Porto Sudeste ( 54,6%), seguido pelo Terminal Trombetas, da MRN (39,7%) e o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira, da Vale ( 34,3%).

"É um resultado positivo e que comprova a relevância dos terminais portuários privados para o escoamento da produção nacional. Mesmo com a crise causada pela pandemia, estamos crescendo e mantendo o setor em alta", afirmou o presidente da ATP, Murillo Barbosa.

Já na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, os terminais portuários privados registram crescimento de 1,4%. O peso principal nesse resultado é do aumento na movimentação de granel líquido, de 6,8%. Também teve destaque a movimentação de combustíveis minerais e produtos químicos orgânicos, os dois com alta de 8%, aponta a ATP.

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