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Série "Os Últimos Dias de Gilda", de Gustavo Pizzi, estreia no Canal Brasil

Protagonizada por Karine Teles e Julia Stockler, a produção propõe uma reflexão sobre liberdade, o papel da mulher, aceitação do corpo e a onda de conservadorismo dos dias atuais

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Cena de "Os Últimos Dias de Gilda"
Cena de "Os Últimos Dias de Gilda" (cena de Os últimos dias de Gilda)

SÃO PAULO- Série original do Canal Brasil, “Os Últimos Dias de Gilda”, criada e dirigida por Gustavo Pizzi e protagonizada por Karine Teles e Julia Stockler, estreia no dia 27/11, sexta-feira, às 22h30 e, na mesma data, estará disponível nos serviços de streaming Canais Globo e Globoplay. Concebido por Rodrigo de Roure como um monólogo para o teatro, o texto foi levado aos palcos pela primeira vez em 2004, e, em 2018, reinterpretado por Karine Teles nos tablados. Na trama, Karine vive Gilda, uma mulher livre, no mais amplo sentido da palavra, e cada capítulo mostra como o comportamento da protagonista incomoda muita gente ao seu redor.

Dona de excelentes dotes culinários, Gilda (Karine Teles) cria porcos e galinhas no quintal de sua casa para o abate e produz receitas capazes de encantar amigos e amantes. Sua independência incomoda a vizinhança, principalmente Cacilda (Julia Stockler), esposa de Ismael (Igor Campanaro) que está se candidatando a um cargo público através de um partido ligado a um grupo religioso.

Gilda mantém-se de forma independente, recusa-se a aceitar a opressão e o machismo e escolheu se relacionar de forma livre com diversas pessoas, sem amarras ou rótulos para essas relações. Já Cacilda representa valores mais conservadores, opostos à personalidade da protagonista, cujo comportamento sexual julga como libertino e a fé como bruxaria. Não bastasse a agressividade dos vizinhos, ela ainda precisa lidar com o aumento da violência urbana, a briga entre traficantes, policiais e milicianos em busca do controle da comunidade em que mora.

A série propõe uma reflexão sobre a vida e o amor sem deixar de tocar em temas tipicamente cariocas como o conservadorismo de igrejas neopentecostais, o avanço das milícias em comunidades e a perigosa aliança entre a religião e o poder público.

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