Artigo

Sem memória não há sucesso

Joaquim Haickel/Membro das Academias Maranhense e Imperatrizense de Letras e do IHGM

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

Gostaria de saber como vai a sua memória!? É!... Isso mesmo!... A sua memória, como ela vai!?... Pergunto-lhe isso porque a memória é responsável por grande parte do sucesso ou do insucesso que conseguimos em nossas vidas.

Precisamos da memória quando, ainda muito jovens, começamos a aprender as primeiras lições, começamos a nos alfabetizar, a ler e a escrever. Mais tarde outras lições serão armazenadas em nossa memória, o que nos dará o lastro que precisaremos para conquistar aprovação em cursos e galgar sucesso profissional e social.

Sem memória somos aleijados. Os elefantes tem uma memória prodigiosa, assim como outros animais desprovidos de intelecto, mas que possuem instintos poderosos, baseados totalmente nas suas memórias, acumuladas com as observações e as repetições dos ensinamentos de seus pais, e a memória genética, como a das pequeninas tartarugas, que tendo acabado de eclodir de seus ovos, fazem uma corrida decisiva rumo ao mar, pois aquele é o seu habitat, lá elas sabem que poderão sobreviver.

Estou falando de memória com você, aqui hoje, pois o que está acontecendo em São Luís é a tentativa canalha de tentar apagar de sua memória o festival de baixarias promovido pelo consórcio de candidatos do governador Flávio Dino no primeiro turno da eleição municipal.

Rememorando: Para que seu grupo não perdesse, logo no primeiro turno, a eleição para Eduardo Braide, o candidato preferido da população de São Luís, segundo as pesquisas, o governador Flávio Dino idealizou e perpetrou um esquema de lançar 7 candidatos a prefeito, na tentativa de diluir os votos e precipitar um segundo turno. Sua estratégia teve sucesso, mas mesmo assim o primeiro colocado do consórcio teve pouco mais da metade dos votos, do mais votado no pleito.
No desenrolar da campanha, os consorciados se desentenderam, como era de se esperar, e começaram a se insultar e trocar acusações mútuas, pois todos queriam ser o segundo colocado. As acusações e os insultos foram graves.

Envolveram agressões morais, insulto a familiares, mentiras torpes e verdades mal colocadas.

Ocorre que agora, os mentores do famigerado consórcio querem que você, cidadão de São Luís, esqueça aquelas agressões, os insultos e as acusações. Que vocês façam de conta que nada daquele espetáculo de baixo nível que fomos obrigados a assistir no primeiro turno aconteceu, ou que seja esquecido, assim num passe de mágica.

Na verdade, o que esse grupo quer é enganar vocês. Eu digo vocês e não me incluo, porque a mim eles não enganam! A mim e a pelo menos 38% dos eleitores de São Luís, que no primeiro turno já disseram a esse consórcio um retumbante não, não votando naquela plêiade de candidatos que só tinham uma intenção, brincar daquele joguinho antigo, onde os praticantes fazem “tudo que seu mestre mandar”.

Como é que uma pessoa, em sã consciência pode aceitar votar num candidato que dias antes, disse que seu pai era bandido!? Como é que outra pessoa pode votar num candidato, que dias antes afirmou que essa pessoa representava tudo o que de pior havia na política brasileira? Como é que uma terceira pessoa pode votar num candidato que ela, acabara de afirmar e provar que ele era mentiroso? E o que é pior, todos estes acusaram tal candidato de crime contra a população a quem deseja representar, por expô-la ao risco do contágio de uma doença avassaladora como a Covid-19.

Fico imaginando se a memória de você que me lê agora está apurada e se você consegue entender o que está acontecendo.

No primeiro turno uma gangue se juntou para massacrar um candidato, cada um por si, atacando-o e batendo nele como pudessem, usando as armas mais baixas e torpes, como a mentira e a calúnia. Agora, no segundo turno, quase todos resolveram se juntar para tentar massacrar esse candidato, todos querendo enganar o povo de São Luís e com medo de perder as benesses do poder.

Perdoe-os, mas não esqueça, pois se você se esquecer, eles vão lhe enganar e acabarão por ganhar, e uma coisa pior do que eles ganharem, é o povo de São Luís perder.

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