Eleições 2020

PF: 26 pessoas foram conduzidas por crimes durante as eleições

Além de São Luís, também foram registradas ocorrências em outras cidades maranhenses e entre os crimes, ocorreu prisão por compra de votos; uso de drones para a fiscalização foi considerado fundamental no trabalho

Thiago Bastos/ Da Editoria de Política

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Este ano, a Polícia Federal utilizou drones para identificar crimes de compra de votos e também boca de urna nas eleições do dia 15 de novembro
Este ano, a Polícia Federal utilizou drones para identificar crimes de compra de votos e também boca de urna nas eleições do dia 15 de novembro (PF)

A Polícia Federal, em coletiva realizada no fim da manhã de ontem, em sua sede na Cohama, informou que 26 pessoas foram conduzidas em todo o estado por crimes durante as eleições. De acordo com a PF, algumas das ocorrências estavam ligadas à compra de votos e, do total de ocorrências, quatro foram em flagrante.

Os demais casos, de acordo com a equipe que organizou a fiscalização das seções no Maranhão, registraram RDF (Registro de Fato) e MBA (Mandado de Busca e Apreensão). Além de São Luís, os casos de prisões foram registrados em outras sete cidades maranhenses. Os trabalhos ocorreram nos municípios Zé Doca, Carutapera, Barreirinhas, Chapadinha, Guimarães, Lago da Pedra, São Domingos do Maranhão, Grajaú, Caxias e Imperatriz.

Destas cidades, em Carutapera, Barreirinhas, Chapadinha e Lago da Pedra não fora constatada qualquer irregularidade. Em contrapartida, em Caxias, por exemplo, 17 pessoas foram conduzidas em operação que apreendeu grande volume de santinhas e quantia em dinheiro.

Capital

Em São Luís, apenas um flagrante fora registrado. Outros dois Termos Circunstanciais de Ocorrência (TCO) foram lavrados. Dois Registros de Fato e três conduções também aconteceram.

Para o delegado da PF, Rodrigo Corrêa, que esteve na equipe durante as fiscalizações, outros casos que geraram procedimentos como o registro da ocorrência não tiveram materialização de provas. “No entanto, a partir de novas apurações, o processo pode caminhar e gerar até mesmo prisão dos envolvidos”, afirmou.

Nestas eleições, em várias capitais, a PF usou drones para ampliar a área de atuação das fiscalizações. Para o delegado Leandro Ribeiro, o acessório foi fundamental. “Com os drones, nossas equipes evitaram deslocamentos e, ao mesmo tempo, manteve o monitoramento”, disse.

Redução

Na avaliação da PF, a eleição foi considerada tranquila. Nem mesmo os casos de violência de grupos questionando resultados no interior foram registrados. No domingo (15), o presidente da Corte eleitoral, Tyrone Silva, afirmou que a maior parte dos crimes ocorreu no interior.

Além de compra de votos, de acordo com a Polícia Militar, 14 pessoas foram presas fazendo boca de urna. Outras duas pessoas foram conduzidas por transporte irregular de passageiros.

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