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Governo Federal amplia acesso gratuito à internet para comunidades distantes

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) 2018, essas localidades representam 20,8%

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
(Internet)

Brasília - Nas áreas rurais e comunidades mais afastadas do Brasil a população encontra dificuldades para estabelecer conexão com a internet - uma ferramenta que tem se tornado indispensável a cada dia. O número de localidades assim, que não tem a disponibilidade do serviço de acesso à Internet representa 20,8%, de acordo com os resultados mais recentes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Tecnologia da Informação e Comunicação (Pnad Contínua TIC) 2018.

E para algumas pessoas, esse problema não é apenas uma barreira, mas uma impossibilidade. Para 4,5% das pessoas que não acessam a internet, mesmo que possam pagar, o serviço não está disponível. Esse percentual é maior na Região Norte, onde aproximadamente 13% dos moradores não tem acesso. Para efeitos de comparação, a Região Sudeste tem percentual menor que 2%.

Outro dado que destacado na pesquisa, foi o comportamento diferenciado da região Nordeste, que segue em um rumo contrário às outras regiões do País, sendo que por lá mais pessoas contratam banda larga fixa do que a móvel. Pela região Nordeste, são cerca de 64% de pessoas usando Internet móvel enquanto no restante do Brasil, esses percentuais variaram entre 82% e 89%.

Para facilitar o acesso de conexão com a internet às populações que moram mais afastadas ou onde o serviço não é ofertado, o Governo Federal tem atuado para ampliar os pontos de internet públicos. A iniciativa faz parte do projeto “Governo Eletrônico - Serviço de Atendimento ao Cidadão (GESAC)", que oferta internet com 10 mega de velocidade.

De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, a maior parte dessas antenas está localizada em espaços comunitários estratégicos para aumentar e propiciar a inclusão digital. “São 12 mil pontos de internet no Brasil. A maioria na região Norte e Nordeste que são os lugares com maior deficiência de internet. Desses pontos nós levamos para escolas rurais, hospitais e para o projeto Wifi na Praça, que vira um ponto em que as pessoas podem ir para trabalhar, estudar, poder falar com seus parentes”, explicou.

Para ainda citar a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, que foi divulgada agora em 2020, foi observado que o equipamento mais usado para conectar à Internet foi o celular, que por sua vez foi encontrado em 99% dos domicílios com serviço de internet contratada. O segundo equipamento mais usado foi o microcomputador com cerca de 48% de serviços contratados de internet.

Segundo os dados apresentados, aproximadamente 74% da população brasileira com 10 anos de idade ou mais, acessaram a internet de 2018 até 2020. Isso representa mais de 181 milhões de usuários, com maior representatividade entre pessoas dos 18 aos 34 anos.
Novos pontos
O comerciário Guilherme Henrique Soares, trabalha na cidade Imperatriz, no Maranhão, estado que foi recentemente beneficiado com a instalação de pontos de internet. Segundo informações do governo federal, o Maranhão possui agora, 1.297 antenas de conexão por satélite. Para o Guilherme essa notícia tem de ser encarada como um benefício para a parcela da sociedade que precisa muito deste tipo de serviço.

“Acredito que se for para algumas pessoas em específico, como os indígenas, os moradores rurais, os estudantes da área rural será válido. Para as pessoas que estão mais afastadas da cidade, isso vai trazer benefícios, porque elas precisam de informação, conhecimento, acesso à internet. Vai ser importante tanto para a educação quanto para informações de verdade”, relatou o comerciário.

Fonte: Brasil 61

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