SÃO LUÍS- A terapeuta ocupacional Paula Renata Costa Silva tem sido um anjo na vida de muitas famílias. Ela visita hospitais e conversa com pacientes, principalmente crianças, levando uma palavra de carinho, doações, música e muita alegria. Começou a exercer a solidariedade com a ajuda de voluntários depois que viu de perto a carência dessas pessoas, inclusive de afeto e calor humano.

“A partir daí, passei a sensibilizar voluntários a participarem comigo dessas visitas filantrópicas, cada um ajudando com seu talento, seja dançando, cantando, tocando um instrumento ou recitando poesia, para alegrar os hospitais, comunidades, asilos ou qualquer outro lugar onde haja vazio e dor física ou emocional”, explica.

Paula Renata criou o projeto “Canção de Curar”. Durante a pandemia, ela visitou famílias isoladas cumprindo protocolo preventivo para levar musicoterapia a crianças.

“Além disso, eu ofereci consultoria online gratuita para organização de atividades de vida diária de pessoas que estavam mal adaptadas ao isolamento social, com orientação para diminuir o grau de estresse e prevenir a depressão. Desenvolvi um serviço de revenda online sem custo para o revendedor, para ajudar no aumento da renda a famílias que perderam seus empregos e que estavam sem recursos”, conta a terapeuta, que também é parceira do Instituto “Amor incondicional”.

Para Paula Renata, ajudar significa saciar-se do bem. “Ir onde o outro não pode ir sozinho. Ao fazer isso, me sinto capaz, competente. Ajudar o outro aumenta nossa autoconfiança. É uma realização pessoal mais profunda. Quem é ajudado, fica mais feliz. É algo que alivia os sintomas de dor, aumenta a autoestima e melhora, também. a qualidade de vida”, frisa.

Quadros clínicos

O trabalho da fisioterapeuta, que está na área há 15 anos, tem diminuído o sofrimento de vários pacientes, amenizando a dor durante os procedimentos nos hospitais. “Além disso, estimula as relações interpessoais, o diálogo familiar e contribui para a evolução positiva dos quadros clínicos, diminuindo os índices de depressão”, diz, acrescentando que seu sonho é montar um centro de convivência para idosos e crianças.

Paula é também engenheira agrônoma, bacharel em Direito, empresária, servidora pública e professora. Ela tem realizado esse trabalho voluntário em hospitais como Odorico Amaral de Matos, Materno Infantil. E, ainda, na UPA Araçagi e no Centro de Ação Social Mãezinha do Céu, no Recanto dos Vinhais, bem como na comunidade evangélica Renascer, no Parque Vitória. Além disso, realiza visitas domiciliares a idosos e portadores de necessidades especiais.

Ela conta que, ao me formar em Terapia Ocupacional, atuou em várias áreas da assistência social em municípios do interior do Maranhão e, ainda, com educação especial no Centro de Referência de Educação Especial Helena Antipoff.

“Desenvolvi uma vocação, paralelamente a isso, para a música e as atividades lúdicas expressivas. Formei pela segunda vez em Engenharia Agronômica, mas nunca atuei na área. Numa terceira graduação, em Direito, ingressei na Secretaria de Segurança Pública, onde me dediquei a outra atividade profissional, juntamente ao mercado empreendedor, pois hoje tenho lojas no mercado de variedade varejista”, diz.

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