Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

Mourão visitará São Luís

Tome nota: o vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, visitará São Luís na próxima terça-feira. Nesta capital ele fará uma palestra para os empresários maranhenses durante encontro no auditório da Associação Comercial do Maranhão. Logo após, participará de um almoço no Restaurante do Senac, que terá como anfitrião o presidente da ACM , Cristiano Barroso Fernandes. Após esse encontro, o general Mourão fará uma visita a Base Espacial de Alcântara.

JOSÉ SOBRAL NETO (foto), que comanda a Grand Cru São Luís, está reabrindo as portas da franquia cheio de novidades. Além do novo endereço na Ponta d´Areia e da decoração com muito bom gosto, o empresário decidiu apostar em um cardápio de delícias assinado pelo badalado chef Alexandre Monteiro. Os apaixonados por vinho, que já tinha a Grand Cru como uma parada obrigatória, agora poderão harmonizar rótulos das mais diferentes partes do mundo com receitas especiais
JOSÉ SOBRAL NETO (foto), que comanda a Grand Cru São Luís, está reabrindo as portas da franquia cheio de novidades. Além do novo endereço na Ponta d´Areia e da decoração com muito bom gosto, o empresário decidiu apostar em um cardápio de delícias assinado pelo badalado chef Alexandre Monteiro. Os apaixonados por vinho, que já tinha a Grand Cru como uma parada obrigatória, agora poderão harmonizar rótulos das mais diferentes partes do mundo com receitas especiais

Artimanhas de candidato
Nunca se viu campanha mais sem sal ou mais meteórica como este pleito municipal de 15 de novembro nos levará às urnas. Ótimo.
Quando se notou que, passada a fase mais assustadora do novo coronavírus, começara uma campanha, vupt!, a campanha acabou.
Sem dinheiro, pouparam-nos daqueles “filmes” marqueteiros contando a vida dos candidatos desde a primeira comunhão.
Melhor: a cidade permaneceu limpa, sem postes pintados ou ruas repletas de faixas e cartazes. É que tinta e papel impresso custam caro – e não há mais empresas-fantasmas para bancar o caixa 2.
Debate agora é coisa do passado. O eleitor já está bem informado sobre “como votar” neste domingo.

Artimanhas 2
Como “D. Honestidade” é matéria prima bem escassa na vida pública, não faltam candidatos alardeando uma virtude que deveria ser inerente à vida civil.
Quem não desconfia de um sujeito que precisa de um outdoor para proclamar uma qualidade que deveria nascer junto com o ser humano?
Quem compraria um carro usado de um sujeito que contrata um espaço na rua para proclamar sua lisura e correção? Uma “qualidade” que o próprio candidato duvida? E se não duvida, pra que anunciar honestidade como um atributo seu?
Exemplo paradoxal: – Vote num candidato 100% honesto! Ou: – “Esse trabalha!”

Artimanhas 3
Para se dizer “honesto” é preciso que sua honestidade seja duvidosa. E “esse trabalha” é o apanágio de todo mandrião.
Ser honesto e trabalhar são pressupostos de todo homem decente. Não deveriam ser atributos especiais, a não ser num país em que ex-ministros se acostumaram a usar pijama de presidiário com a menor sem-cerimônia.
Já imaginaram? Votar no aspirante a vereador só porque o sujeitinho garante que trabalha? E muito pior será quando o eleitor descobrir que, eleito, ele vai trabalhar para empregar toda a família no seu democrático gabinete.

Hipocrisia
Outro subterfúgio é mostrar intimidade com os humildes. Santa hipocrisia. O sujeito chega numa comunidade carente a bordo de um carro velho, todo descascado. Em casa, uma Mercedes e uma Range Rover.
Na corrida pelo voto vale tudo, até se fazer passar por um matuto genuíno, desses de “pesca” com puçá e “botá” tarrafa pra mode ganhá o peixe.
O candidato presepeiro e hipócrita gosta de passar por um bobo qualquer. Entra na casa do povo humilde, aperta a bochecha dos bebês, come sururu com pirão, toma cafezinho com bolo frito e se declara um “matuto” esclarecido, só pra catequizar o anfitrião.
Quando o eleitor acorda, descobre a “fraude” e... vota contra.

TRIVIAL VARIADO

É incrível como as palavras assumem significados exóticos, não pelo seu verdadeiro significado, mas pela forma como são usadas. O termo “politizar” é a mais nova vítima desse espancamento semântico.

Vamos ao que diz o dicionário: fazer alguém ou a si próprio ter consciência de seus deveres e direitos de cidadão e reconhecer a importância da ação política. Dar caráter político a algo.

Ora, não é exatamente disso que a vacina contra o coronavírus necessita? Fazer parte de uma ação política, só que da boa política, alinhada com a ciência, com a razão e com as boas práticas de gestão da saúde.

O que se está fazendo no Brasil é uma politização equivocada do tema. Por que se agisse na direção oposta, comprando a melhor imunização, independentemente dos seus padrinhos e da sua nacionalidade, isso também seria politizar, mas na direção da luz e não das trevas da má política.
O que nós precisamos é politizar ainda mais a vacina, no sentido nobre, amplo e humano dessa palavra que virou sinônimo de tudo o que não deveria representar.

O número de candidatos que se declaram indígenas cresceu 29% nos últimos quatro anos, segundo levantamento feito com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Eram 1.715 na última eleição, em 2016; agora, são 2.215.

No assunto: os indígenas respondem por 0,40% do total de candidatos, mesmo percentual observado na população brasileira, segundo o último Censo do IBGE. Os candidatos indígenas estão distribuídos por 557 municípios em todos os Estados.

Ainda: os candidatos que se declaram indígenas registraram o segundo pior índice de sucesso eleitoral em 2016, atrás apenas dos que se declaram pretos. Ao todo, 184 candidatos indígenas que disputaram a última eleição foram eleitos, ou 10,7% do total.

A pequena indústria brasileira vem saindo-se bem no enfrentamento dos efeitos da pandemia, de acordo com dados divulgados em pesquisa de panorama das atividades econômicas do terceiro trimestre.

No assunto: o índice desempenho registrou recorde histórico de 52 pontos em setembro, um súbito salto capaz de representar, para os industriais, a capacidade de reverter o resultado negativo anterior, verificado principalmente pela carência de insumos, ainda um problema para a produção.

Quem vai ser bastante festejado neste sábado é o empresário José Carlos Salgueiro. Ele é aniversariante do dia 14 mas este ano, por motivos óbvios, não fará comemoração da data.

Ritual: nu e trêmulo o poema em tua boca desfalece, palavra por palavra... como em uma prece.

DE RELANCE

Falta de insumos
Análise realizada no mês passado, pela CNI, e divulgada na publicação Sondagem Especial Mercado de Insumos e Matérias-Primas, aponta uma conjuntura com muitas preocupações para o setor industrial, particularmente para alguns segmentos específicos. Segundo a pesquisa, cerca de 68% das empresas se queixam de dificuldades na obtenção de insumos e matérias-primas no mercado interno e 56%, no internacional, o que leva a acreditar numa segunda onda de efeitos da pandemia do Covid-19.

Falta de insumos 2
O presidente da Fiema, Edilson Baldez, não esconde sua preocupação com esse quadro, pois no primeiro semestre, várias indústrias paralisaram suas atividades e outras reduziram suas produções, o que levou à redução de estoques e, certamente, a uma variação positiva de preços, notadamente de alguns insumos e matérias-primas. Isto fez cair o faturamento e, em consequência, os pedidos de encomenda. Com a queda nas encomendas, as empresas não se sentiram estimuladas a produzir.

Falta de insumos 3
No Maranhão, alguns segmentos, principalmente os de saneantes de uso caseiro, têm sido impactados com a falta de caixas de papelão e de resinados para produção de embalagens. Conforme empresas instaladas no interior do estado alguns insumos chegaram a aumentar cerca de 54%, obrigando os fabricantes a repassar os preços aos produtos, o que está dificultando as vendas. Os fabricantes de sabões e sabonetes do estado se deparam atualmente com esse grande transtorno, consequência do retorno das atividades e a disparada do dólar.

Instituto dos Advogados
Diretor acadêmico interino da Faculdade Florence, em São Luís, o professor Thales de Andrade foi aceito para se tornar membro do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). A instituição é a mais elevada e renomada relacionada à advocacia no Brasil, bem como a mais antiga, fundada em 1843, ou seja, nos tempos do Império. Foi o IAB que criou a OAB, órgão de vinculação a todos os advogados. O diretor acadêmico já tomou posse, em Sessão Extraordinária Virtual, e destacou, com emoção, a relevância de tal nomeação, que representa mais uma conquista em sua trajetória profissional.

Invasão ao sistema
O Superior Tribunal de Justiça, que foi atacado por um hacker que invadiu o seu sistema informatizado, continua mantendo em seu poder documentos e processos sigilosos que correm na Corte. Especula-se que o material em poder do hacker, em especial os 255 mil processos, venha a ser alvo de vazamento em massa de informações. O Centro de Defesa Cibernética do Exército Brasileiro foi chamado para auxiliar a Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação do STJ na restauração dos sistemas de informática.

Sem privatizações
Esta semana, o ministro da Economia, Paulo Guedes, revelou que está bastante frustrado por ainda não ter feito privatizações. Ele participou da abertura do evento “Boas práticas e desafios para a implementação da política de desestatização do governo federal”, na Controladoria-Geral da União, em Brasília. Guedes também afirmou que ao menos quatro empresas estatais brasileiras serão privatizadas até o fim do ano que vem.

Regras de conduta
Quem estiver com suspeita de contaminação pelo coronavírus deverá permanecer em casa no dia da eleição. Em um comunicado, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) divulgou as regras de conduta para as eleições municipais deste ano, em meio à pandemia. As medidas valerão para todo o país, no primeiro e no segundo turno – marcados para 15 e 29 de novembro, respectivamente.

Regras de conduta 2
Tem mais: eleitores que apresentarem febre no dia de votar ou que foram diagnosticados com o vírus até 14 dias antes do pleito não devem participar da votação. Assim, será preciso justificar ausência posteriormente, por meio de atestado médico. O eleitor tem até 60 dias para apresentar justificativa ao juiz eleitoral. Em caso de mesários com sintomas, a pessoa deverá avisar a zona eleitoral para que haja substituição na escala.

Para escrever na pedra:
“Afinal, o que é uma mentira? Nada mais que a verdade mascarada.” De Lord Byron.

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