Morte

Interno de Pedrinhas falecer a caminho do hospital

Havia sinais de violência no corpo da vítima, segundo a família, mas, a Seap informou que o presidiário tinha sido diagnosticado com câncer

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

São Luís - O custodiado do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, José Lourenço dos Santos Filho, de 37 anos, morre a caminho do hospital no último dia 9. A família do interno declarou que o corpo da vítima apresentava sinais de violência, inclusive, na cabeça.

A irmã da vítima, identificada como Maria dos Santos, declarou ontem em entrevista à Rádio Mirante AM que José Lourenço estava preso em Pedrinhas pelo crime de estupro, ocorrido há 15 anos, na Grande Ilha.

Ela ainda disse que na segunda-feira, 9, ele foi encontrado dentro de um dos banheiros de Pedrinhas com marcas de violência e veio a falecer a caminho do hospital. Nesta terça-feira, 10, estava prevista a saída dele do presídio por meio de decisão judicial. “A polícia precisa investigar a morte do meu irmão e existem várias perguntas sem respostas”, contou a irmã do interno.

A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou, por meio de nota, que o interno José Lourenço, lotado na Unidade Prisional de Ressocialização (UPSL 1), do Complexo Penitenciário de São Luís, veio a óbito. O custodiado ao passar mal, foi atendido pela equipe de saúde da unidade prisional, sendo socorrido pelo serviço de emergência e encaminhado para atendimento médico no Hospital Socorrão 2, mas durante o trajeto não resistiu.

Ainda de acordo com a Seap, o interno já tinha sido diagnosticado desde 2010 com câncer, e desde então vinha fazendo tratamento para a doença no Hospital Aldenora Belo. Após a constatação do óbito, o corpo foi encaminhado para os devidos exames e procedimentos no Instituto Médico Legal (IML), no Bacanga.

Assassinatos de mulheres
A polícia ainda ontem não tinha efetuado a prisão dos suspeitos de terem assassinado três mulheres na capital. Uma das vítimas foi Ayra Cristina Machado Silva, de 23 anos, e residia no bairro do Lyra. De acordo com a polícia, ela foi encontrada morta no último dia 9 em uma área de matagal da Reserva Florestal do Batatã.

A vítima apresentava um corte profundo na região do pescoço e existe a suspeita de ter sido violentada sexualmente. Os peritos do Instituto de Criminalística (Icrim) estiveram no local do achado e informaram que a vítima pode ter sido morta no domingo, 8, devido ao estado de rigidez cadavérico.

As outras duas mulheres mortas foram Samiry Veras dos Santos, de 22 anos; e Maria de Jesus do Nascimento Gamboa, de 55 anos. A polícia informou que elas foram mortas durante um tiroteio promovido por faccionados na porta de um clube de lazer, localizado na área de Pedrinhas, no último domingo. O alvo dos criminosos era um integrante de uma facção rival. O caso é investigado pela equipe da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP).

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