COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
O JORNALISTA Benedito Buzar é só entusiasmo com o seu candidato a prefeito de Itapecuru, Benedito Coroba. Entre os dois, abençoando o candidato que tem tudo ser vitorioso no próximo domingo, o padre Alonso Gomes Feitosa, titular da Paróquia de Nossa Senhora das Dores
O JORNALISTA Benedito Buzar é só entusiasmo com o seu candidato a prefeito de Itapecuru, Benedito Coroba. Entre os dois, abençoando o candidato que tem tudo ser vitorioso no próximo domingo, o padre Alonso Gomes Feitosa, titular da Paróquia de Nossa Senhora das Dores
O maranhense Georgino Melo e Silva, procurador federal em Santa Catarina, foi visto todo feliz na manhã de sábado, no Bar do Léo, lendo o livro “José Sarney 60 anos de política”, do Prof. Ronald M. Schneider
O maranhense Georgino Melo e Silva, procurador federal em Santa Catarina, foi visto todo feliz na manhã de sábado, no Bar do Léo, lendo o livro “José Sarney 60 anos de política”, do Prof. Ronald M. Schneider

Tempo de curar
Se ainda existia ceticismo sobre os riscos que líderes como Donald Trump levam às democracias, foram dissipadas com a postura do presidente norte-americano de não aceitar o resultado das urnas.
Os EUA, com organizações de Estado sólidas e sociedade civil forte, resistirão ao fim. Não restam dúvidas.
Mas sobram exemplos recentes de países com instituições mais frágeis e menos consolidadas que sucumbiram à tentação de autocratas por
maiores poderes. Maus exemplos também são contagiosos.
À luz desta ameaça, a grande revolução que a vitória de Joe Biden pode inspirar, como país mais influente do planeta, é a volta à normalidade – ao bom
senso, à orientação pela ciência, à busca pela concórdia e pela tolerância.
É tempo de curar, disse Biden, referindo-se à profunda polarização da sociedade americana e prometendo governar para republicanos e
democratas.
Que sirva de exemplo inclusive para o Brasil, outro lugar assolado pelo extremismo, onde a racionalidade é desprezada, os fatos são refutados e vicejam delírios e teorias conspiratórias. À frente está o desafio da compreensão do momento histórico que pede a busca por consensos entre lideranças e grupos políticos que, mesmo de diferentes matizes, prezem pelos valores democráticos e pela civilidade.
Para agregar em vez de separar e entender que é a hora de recolocar a bola ao centro. De perceber que o ar tóxico hoje respirado envenena não apenas
a disputa política, mas sufoca outras camadas de relações, como amizades e a convivência
familiar.

Uma estrela partiu
Conversei com Vanusa Santos Flores duas ou três vezes, se não me falha a memória. Dela, guardo a melhor impressão:
simpática, amável e com um visível ar de timidez. A artista que nasceu um ano antes de mim, em 22 de setembro de 1947, em Cruzeiro, São Paulo, era
conterrânea da ex-prefeita Ana Karin Andrade, minha amiga que possui uma legião de amigos e admiradores no Maranhão.
Já no fim da carreira, tive o prazer de aplaudir a intérprete de músicas como Manhãs de Setembro e Sonhos de um Palhaço, no musical Vanusa -
Ninguém É Loura por Acaso, em São Paulo. Escrito pela jornalista Léa Penteado, amiga da cantora, a obra autobiográfica era intercalada com os sucessos da
artista e estimulava as mulheres a não desistirem de seus sonhos.
Em 2015, Vanusa se despediu das gravações com o álbum que leva o seu nome completo e que foi o seu último trabalho na música: o CD, só com músicas
inéditas, produzido pelo cantor e compositor maranhense Zeca
Baleiro.

Poder de síntese
Nas duas vitórias mais emblemáticas de todos os tempos nos Estados Unidos, a de Barack Obama em 2008 e a de Joe Biden agora, os democratas mostraram o que é o poder de síntese. “Yes, we can”, dizia a Obama. “We did it, Joe”, disse a vicepresidente eleita Kamala Harris, em telefonema para o companheiro de chapa quando a contagem dos votos indicou que os dois estavam matematicamente eleitos.

Projeção nacional
O presidente do TJ-RS, desembargador Voltaire de Lima Moraes, foi eleito, por aclamação, para presidir o Conselho de Presidentes dos Tribunais de Justiça do
Brasil. Entre suas prioridades, está a defesa da unificação desse órgão com o Colégio de Presidentes de Tribunais de Justiça.
Por outro lado, o corregedor-geral da Justiça do Maranhão, desembargador Paulo Velten Pereira, foi aclamado presidente do Colégio Permanente de
Corregedores-Gerais dos Tribunais de Justiça do Brasil (CCOGE), durante o seu 84º encontro realizado no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), por meio virtual. Os 28 corregedores dos estados e do Distrito Federal participantes aprovaram a indicação do atual presidente do Colégio, desembargador Fernando
Tourinho, corregedor do TJAL. Em seu discurso de agradecimento, Velten ressaltou que seu trabalho vai prezar pelo engrandecimento do CCOGE, que tem um papel fundamental de representatividade das corregedorias de todo o país.

TRIVIAL VARIADO
A pandemia acelerou o e-commerce, e comerciantes têm apostado forte nas vendas da Black Friday, liquidação que movimenta especialmente o comércio eletrônico no final de novembro.

No assunto: há uma correria de grandes marcas de varejo para finalizar e abastecer os centros de distribuição.
Pesquisa informal revela que mais da metade dos entrevistados pretendem comprar na Black Friday deste ano.

Tem mais: ao mesmo tempo, quase 50% não fizeram compra alguma na liquidação do ano passado, o que sinaliza mudança de hábito. O levantamento apontou intenção de gastos altos, com valor médio de R$ 1 mil por pessoa.

Um dos maiores problemas dos cidadãos nesse período de quarentena é a aflição em estar sem um emprego fixo há meses, o que tenho vivenciado diariamente na minha família. Esse tema retrata perfeitamente a desigualdade social em que vivemos.

A maioria das pessoas que foram despedidas do emprego devido à pandemia não tinha nenhum amparo financeiro, o que eleva ainda mais os índices de pobreza no país.

Dos 217 prefeitos do Maranhão, 132 estão no páreo disputando a reeleição. Convenhamos, neste ano de pandemia os prefeitos surfam em grana. O número poderia ser bem maior porque 166 estavam em condições de disputar um segundo mandato, mas 34 desistiram.

No capítulo: não se vê, do Oiapoque ao Chuí, os dois extremos no Brasil, nenhum deles abrir a boca para se queixar de dinheiro. E nesse cenário só perde eleição quem for muito ruim.

Na noite de sábado, Bolsonaro fez uma live surpresa. Imaginava-se que cumprimentaria Joe Biden pela vitória, mas era apenas um pedido para que seus apoiadores não votem nulo ou em branco no dia 15 de novembro.

Domingo de almoço movimentado no Quintalão, na Península da Ponta d´Areia. Por lá circularam, entre outros, Thatiana e César Bandeira, Ana Lúcia Albuquerque e Amaro Santana Leite, Lucy e Guto Guterres.

O senador Roberto Rocha foi visitar o filho Paulo Roberto, em São Paulo, que havia se submetido a uma delicada cirurgia. E lficou no mesmo hospital, em apartamento ao lado do filho, para também ser operado. Ontem ele retirou a vesícula e passa bem.

DE RELANCE

O mundo com Biden no poder
A partir de 20 janeiro de 2021, os Estados Unidos iniciarão um novo período histórico, no qual o país, que por décadas se orgulhou de ser partícipe do sistema
internacional, voltará a ter papel fundamental nas decisões globais. Por quatro anos, Donald Trump liderou uma agenda isolacionista, dinamitando pontes com aliados históricos na Europa, implementando uma guerra comercial com a China e afastando a nação dos grandes consensos globais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Pacto de Paris sobre mudanças climáticas e tratados sobre direitos humanos e migrações.

Construtor de consensos
Com um plano de governo oposto ao do republicano, Joe Biden deve reinserir o país nas grandes discussões mundiais. Ele que é conhecido pelo diálogo e pela
construção de consensos. Caberá ao Brasil decidir se continuará vendo esses temas do entorno estratégico, a América Latina, como algo que não lhe diz respeito ou assumir um papel de interlocutor. A proximidade do presidente Jair Bolsonaro com Donald Trump não deve ser um problema. Biden é pragmático, colocará as relações entre Estados acima de interesses pessoais.

Estrelas
A música do primeiro discurso de Joe Biden como presidente eleito dos EUA, A Sky Full of Stars, da banda Coldplay, era uma das favoritas de seu filho Beau, que morreu em 2015, aos 46 anos, vítima de câncer no cérebro. Trump é o primeiro presidente americano a perder uma reeleição em 28 anos. O último havia sido George H. Bush.

O novo normal
O discurso de união nacional de Joe Biden surpreendeu pela simplicidade. Depois de quatro anos em que a imprevisibilidade, o divisionismo e o extraordinário
dominaram a política americana, é curioso que um pronunciamento normal ganhe ares de revolucionário.

Trump x Kamala
A Constituição americana impede que um presidente exerça mais de dois mandatos consecutivos. No entanto, é possível um segundo mandato com intervalos. Ou seja, Donald Trump pode voltar a se candidatar em 2024. Em 1884, o democrata Grover Cleveland ganhou a eleição e perdeu a reeleição quatro anos depois. Em 1892, ele voltou a concorrer contra Benjamin Harrison e ganhou. Segundo candidato mais votado da história dos EUA (o primeiro foi Biden), Trump tem força política para voltar. Daqui a quatro anos, a vice de Biden, Kamala Harris, se tornará provável candidata democrata. Imagine um duelo Trump x Kamala.

Corpo a corpo na reta final
Os candidatos à prefeitura de São Luís aproveitaram o final de semana que antecede as eleições municipais, marcadas para 15 de novembro, para percorrerem
diversas regiões da cidade. Em caminhadas, carreatas, visitas a comitês e participações em eventos públicos, priorizaram o corpo a corpo com os eleitores. Teve
também reuniões a distância, via lives.

Candidatos em ação
Líder nas pesquisas de intenção de voto, Eduardo Braide dedicou o final de semana a carreatas e caminhadas. Outros três candidatos que disputam a segunda posição, de acordo com recentes pesquisas, também realizaram atividades. Duarte Júnior, Neto Evangelista e Rubem Júnior visitaram moradores de bairros e caminharam bastante.

Aposta interativa
Uma empresa de publicidade digital criada na Inglaterra começa a operar no Brasil. Jonathan Tessaro e Margarida Galafassi serão os responsáveis por coordenar as ações da Adludio no país. A empresa aposta em anúncios interativos para dispositivos móveis. A estratégia usada é a de publicidade sensorial. Ou seja, a intenção é apresentar experiências que, de fato, provoquem interação entre marcas e consumidores. A Adludio também está presente em países
como EUA, França e Singapura.

Para escrever na pedra:
“Todas as minhas sensações podem estar me enganando, como me engano quando sonho e acredito que o sonho é realidade”. De René Descartes.

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