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Países ricos se aproximam de meta de financiamento climático global

Segundo a OCDE, os fundos incluem empréstimos, bolsas e uma quantidade pequena de ações, além de investimentos privados

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Pássaro próximo de pico congelado na Alemanha
Pássaro próximo de pico congelado na Alemanha (Pico congelado na Alemanha)

GENEBRA - Países ricos aumentaram o financiamento para ajudar nações em desenvolvimento a cortarem as emissões de carbono e lidar com o impacto da mudança climática, mas não está claro se cumprirão a meta de 100 bilhões de dólares neste ano.

Em sua atualização anual do financiamento climático para países em desenvolvimento, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) disse que governos doadores contribuíram com 78,9 bilhões de dólares em 2018, último ano para o qual existem dados disponíveis --um aumento de 11% em relação aos 71,2 bilhões de 2017.

Os fundos incluem empréstimos, bolsas e uma quantidade pequena de ações, além de investimentos privados que organismos públicos ajudam a mobilizar.

Contribuição

Em 2009, países desenvolvidas combinaram na Organização das Nações Unidas (ONU) que contribuiriam juntos com 100 bilhões de dólares em financiamento climático por ano até 2020 para países mais pobres, muitos dos quais estão enfrentando a elevação dos mares, tempestades e secas agravadas pela mudança climática.

A meta de 100 bilhões continua ao alcance, disse a OCDE, embora o financiamento privado mobilizado, que totalizou 14,6 bilhões de dólares em 2018, tenha aumentado pouco entre 2017 e 2018.

Como a pandemia de coronavírus transtornou os investimentos neste ano, a OCDE disse que ainda não existem dados mostrando como a Covid-19 afetou o financiamento climático.

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