Fim de ano

Comércio abre período de contratações para dois meses

Pesquisa da Fecomércio aponta que, após impacto negativo da pandemia, mercado de trabalho do comércio de São Luís deverá se aquecer neste fim de ano; setores como o de vestuário e calçados ainda não apresentam saldo positivo na geração de empregos

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Muitos setores se preparam para um fim de ano um pouco melhor e prometem mais contratações
Muitos setores se preparam para um fim de ano um pouco melhor e prometem mais contratações (Contratações temporárias)

SÃO LUÍS - O índice de confiança do empresário do comércio (ICEC) de São Luís, medido mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio-MA), revelou a tendência de contratações no comércio local nos últimos dois meses do ano.

O subcomponente do indicador que mede a confiança empresarial em relação à contratação de funcionários marcou 130,1 pontos, em uma escala que vai de 0 a 200 pontos, demonstrando o otimismo dos empreendedores ao localizar o indicador acima da
zona de indiferença situada aos 100 pontos.

De acordo com o levantamento realizado no mês de outubro, 73,7% das empresas do comércio apresentaram a intenção de aumentar o número de funcionários neste fim de ano para atender ao crescimento do fluxo de movimentação de consumidores. Em relação ao mesmo período do ano passado, a expectativa de oferta de vagas no comércio de São Luís recuou -6,9%.

“O comércio vive um momento de retomada. A entrada de recursos do auxílio emergencial foi fundamental para impulsionar essa retomada. Neste momento, com a chegada do 13º salário, o comércio eleva suas expectativas por um crescimento do volume de vendas. Apesar da tendência do número de vagas de empregos estar abaixo do que registrado no ano passado, mesmo assim é muito importante para o comércio encerrar um ano tão difícil gerando novos empregos e com a confiança na zona de otimismo”, analisa o presidente da Fecomércio, José Arteiro da Silva.

Números
Em 2019, o comércio varejista de São Luís foi responsável pela criação de 864
postos de trabalho com carteira assinada no último trimestre do ano. Este ano, o comércio
varejista de São Luís vive um período atípico em função da pandemia. No período do ápice da crise sanitária, nos meses de março, abril e maio, o varejo ludovicense eliminou -
1.215 vagas formais de empregos.

Com as flexibilizações das restrições de funcionamento a partir de junho, o comércio varejista conseguiu recuperar os postos de trabalho e apresentou um saldo positivo de 1.651 vagas com carteira assinada no período de junho a setembro, sendo que 1.024 dessas vagas foram criadas no segmento de supermercados, impulsionados pela inauguração de novas lojas e a chegada de novas redes de varejo em São Luís.

Setores como o de vestuário e calçados ainda não apresentam saldo positivo na geração de empregos nesse período após as flexibilizações das medidas restritivas de contenção da pandemia, indicando que esses segmentos ainda aguardam um aquecimento mais contundente da atividade econômica nestes últimos meses do ano para concentrar a retomada da criação de vagas de empregos.

Saiba Mais
Atualmente, o comércio varejista de São Luís apresenta um estoque total de 40.107 empregos formais, o que representa 16% do total de postos de trabalho com carteira assinada da economia ludovicense. O maior empregador continua sendo o setor de Serviços, com um estoque de mais de 155 mil empregados, reunindo 62% do total de carteiras assinadas da capital maranhense.

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