Editorial

República, Bandeira e eleições

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

O mês de novembro chega com duas datas comemorativas marcantes: a Proclamação da República, dia 15, e o Dia da Bandeira (19). São identidades nacionalistas que vem se perdendo ao longo do tempo, mas de valor simbólico para a história do país.

A Proclamação da República Brasileira, fato histórico registrado em 15 de novembro de 1889, tem como protagonista a figura do marechal Deodoro da Fonseca, primeiro presidente da República brasileira em um governo provisório (1889-1891).

A República, forma de governo na qual o governante é eleito pelo povo, teve muitos fatos marcantes até os dias de hoje.

Tivemos a República Velha, marco inicial do período republicano, a Era Vargas e o segundo período da República, a República Nova, os anos sombrios da Ditadura militar, após o golpe de 1964, e a Nova República, que começa com o fim da ditadura militar.

O Brasil tem quatro símbolos nacionais: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais (ou Brasão Nacional) e o Selo Nacional.

Neste mês de novembro, evidencia-se o Dia da Bandeira, instituído em 19 de novembro de 1889, quatro dias depois da Proclamação da República. Ela foi inspirada na bandeira do Império brasileiro, sendo que a cor verde representa a Casa de Bragança, da família real portuguesa, e a cor amarela representa os Habsburgos, a família da imperatriz Leopoldina. Além disso, as cores retratam as riquezas do país: verde das matas e florestas, amarelo das riquezas minerais, o azul do céu e o branco a paz.

O lema “Ordem e Progresso” tem inspiração na filosofia positivista. As estrelas simbolizam os 26 estados e o Distrito Federal.

Mas quando se fala em República e Bandeira Nacional também se remete à democracia, regime político em que todos os cidadãos elegíveis participam igualmente - diretamente ou por intermédio de representantes eleitos - na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder pelo voto.

E esse mês de novembro, traz como atipicidade a realização de eleições, situação que vinha ocorrendo há anos no início de outubro. Mas a pandemia, que influenciou em diversos aspectos da sociedade - econômico, social, cultural, etc - também impactou na questão eleitoral.

No dia 15 de novembro, os eleitores vão às urnas, de certo que em uma situação totalmente diferenciada, com a adoção de medidas sanitárias, posto que o novo coronavírus ainda é uma ameaça a toda a sociedade e precisa ser contido. E esse cuidado vale para todos os eleitores e até mesmo para os candidatos.

O certo é que mesmo com a pandemia, a festa da democracia tem que continuar, pois o Brasil precisa eleger seus representantes no Executivo Municipal e no Legislativo, na expectativa de mudança, de dias melhores para todos.

Além da máscara e álcool gel e da manutenção do distanciamento social, os eleitores devem ter a preocupação de votar consciente naqueles candidatos que melhor apresentaram propostas para suas cidades para depois cobrá-los, quando necessário.

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