Dentro das normas

Academias de ginástica começam a se recuperar da baixa de alunos

Principais espaços para a prática de atividades físicas com acompanhamento de profissionais, elas já estão recebendo maior volume de alunos, que retornam seguindo normas de segurança

Evandro Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Movimentação nas academias começa a melhorar e a tendência é aumentar com o passar dos meses
Movimentação nas academias começa a melhorar e a tendência é aumentar com o passar dos meses (Academia)

São Luís - Reabertas há dois meses, as academias de São Luís começam a retomar o fôlego e a recuperar os alunos que interromperam as atividades físicas devido à pandemia do novo coronavírus. Mais tranquilos e respaldados na queda do número de novos casos de Covid-19 na capital, eles estão reencontrando os aparelhos, mas seguindo os protocolos de segurança exigidos em todos os espaços do gênero.

Segundo Márcio Reis, proprietário de uma Academia, com unidades no Centro e Maiobão, 90% do total de alunos já voltaram. “Principalmente os mais jovens, e todos estão seguindo à risca os protocolos de uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento social, até porque a ocupação dos aparelhos segue, também, as novas regras de segurança. A partir de agora, os novos alunos também começam a aparecer, inclusive aqueles que nunca haviam tido contato com uma academia”, afirma.

Márcio Reis explica que alunos da modalidade Pilates, que geralmente são aquelas pessoas mais idosas, estão mais relutantes para voltar, por outro lado. “Na academia, tínhamos em torno de 70 alunos no Pilates e estamos fazendo de tudo para chegar aos 40. Muitos, por exemplo, não se acostumam com o uso de máscaras enquanto fazem atividades físicas. Acreditamos que tudo só voltará ao normal em 2021 ou após a liberação da vacina contra o coronavírus”, acredita Márcio Reis.

Melhora no movimento
Bianca Carvalho, proprietária de uma academia no São Cristóvão, frisa que o movimento melhorou, mas ainda não voltou à normalidade. Ela também informa que o número de alunos com faixas etárias mais avançadas ainda é tímido. “Alguns já voltaram, mas malham bem cedo, para não se misturar com os mais jovens e garantir uma atividade mais tranquila. Nós estamos recebendo também alunos novos e, aos poucos, o espaço vai ficando como era antes”, revela.

O proprietário de uma academia no Renascença II, Vitor Telles, conta que 90% do quantitativo de alunos que malhavam antes da pandemia já estão frequentando o espaço. “Nós tínhamos 500 alunos e já estamos quase chegando a esse patamar, pois registramos 460, atualmente. Além dos veteranos, começam a chegar os sedentários, também. Foi um período muito difícil para todos nós, proprietários desses estabelecimentos, do ponto de vista financeiro, mas acreditamos que as coisas começam a melhorar”, afirma Vitor Telles.

De acordo com Vitor Telles, é importante que as pessoas mais idosas retornem, também, mas em turmas exclusivas, para que fiquem separados dos outros públicos. “O ideal é que façam suas atividades em um espaço com mais ventilação, por exemplo. No geral, todos devem optar pela atividade física, pois ajuda na imunidade e no lado psicológico, melhorando a qualidade de vida”, finaliza.

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