Artigo

O vento, a árvore e a natureza

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

O vento é o ar em movimento. É um fenômeno revelando as diferenças de temperatura nas várias regiões atmosféricas.

O vento é puro, muito limpo e assim não suja ninguém. Ele vem da natureza e, se quebra árvores, mas não quebra ninguém.

É bom senti-lo como saudação do tempo. Ele informa assim o valor da sua existência no mundo. Transmite o perfume de cada lugar. Revela para que veio e fica onde pára e, a seguir, não é percebido. Tem repercussão longa em saudação à natureza. É atraente. Vem e volta impulsionado pela sua força e grandeza.

Ele merece a atenção especial de todos os povos. Não lhes traz a miséria, traz-lhes a certeza de que está contra o calor e distribuindo a todos o toque completo de sua força própria.

A árvore é resistente. Se balança mas não caia, é forte, resiste a pancada do vento, que lhe sopra expondo-lhe a natureza e lhe revela a sua força. Assim, forma uma linda paisagem no seu espaço.

A árvore tem o cheiro do seu tempo. Tem raízes e semente. Tem madeira e inclusive dura, adequada, própria para construções. É fonte e instrumento especial para a ampliação de muitas riquezas.

A árvore revela, portanto, onde está e para que existe. Por isso, deve ser sempre bem protegida no seu espaço, onde recebe o vento ao dia e à noite, revelando ao homem para que veio.

A natureza é universal. É força ativa que estabeleceu, estabelece e estabelecerá sempre a ordem natural diante de tudo e por todas as pessoas.

Ela não produz mal a ninguém. Somente produz o melhor e assim está no mundo.

Ela tem conteúdo próprio, especial, enorme e alimenta a vida de muitos seres. É abrigo perfeito, completo, de tudo e de todos no universo.

Ela está na terra e sobre ela vai muito longe e sem nenhum limite contra ela. Indica muitos horizontes para cada olhar. O homem e a mulher nela estão e ela só lhes faz o bem e sem nenhuma restrição.

A natureza não foi, não é e nunca será construção do homem. Ela é universalmente conhecida e ninguém tem força contra ela.

O vento, a árvore e a natureza merecem a atenção e o respeito de todas as pessoas no mundo inteiro.

O vento, a árvore e a natureza não produzem o mal a ninguém. Se os maus não percebem essa realidade é porque não sabem olhar e sentir a grandeza e a importância universal do bem.

A pessoa, onde estiver, ao sentir o vento, não precisa ficar triste, é só esperar um pouco que o vento vai embora.

A pessoa, ao olhar uma árvore em movimento causado pelo vento, não precisa ficar em pânico, nem destruí-la, pois ela apenas está na natureza, que comanda a sua existência e a sua importância universal.

Ninguém, no mundo, precisa ficar zangado, aborrecido ou agressivo por causa da presença do vento lhe soprando, pois ele não lhe está causando nenhum dano nem lhe ameaçando. Apenas ele está presente no seu espaço físico e lhe revelando a força e a beleza sob o comando exclusivo da natureza.

A árvore existe porque existe a natureza, onde ela nasce e cresce e assim forma uma linda paisagem benéfica para todas as pessoas.

A natureza é imensa. Está assim no mundo inteiro. É perfeita completamente e muito linda. Ela não é obra do homem e permanece em benefício de todas as pessoas, que devem conhecer essa sua realidade universal.


José Carlos Sousa Silva

Advogado, jornalista, e escritor professor universitário (aposentado), mestre em Direito e membro efetivo da Academia Maranhense de Letras

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