Em risco

Sindicato solicita testagem para trabalhadores do comércio

Sindicato dos Empregados no Comércio de São Luís enviou documentos à Semed e SES pedindo providências para proteger categoria dos riscos de contrair a Covid-19

Evandro Júnior / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Sindicato quer programa de testagem de comerciários, por eles estarem expostos diariamente no trabalho
Sindicato quer programa de testagem de comerciários, por eles estarem expostos diariamente no trabalho (teste covid)

São Luís - A diretoria do Sindicato dos Empregados no Comércio de São Luís (Sindcomerciários-São Luís) está preocupada com o risco que passaram a correr os trabalhadores atuantes nos serviços essenciais, após o retorno às atividades, com a flexibilidade dos protocolos contra a Covid-19. No último dia 8, o sindicato solicitou à Secretaria de Estado da Saúde (SES) e à Secretaria Municipal de Saúde (Semus) um programa de testagem direcionado à categoria, mas ainda não obteve resposta.

Segundo Edmilson Santos, diretor administrativo-financeiro do Sindcomerciários, a ideia é que seja providenciado o mesmo que foi feito, por exemplo, em relação aos médicos, que estão na linha de frente na batalha contra o novo coronavírus. Ele informou que, na capital, há, aproximadamente, 50 mil trabalhadores atuando nessa área, incluindo comércio varejista, supermercados, concessionárias de veículos, venda de peças e acessórios, papelarias, óticas, comércio de rua e shoppings.

Risco adicional
De acordo com o diretor-administrativo, esses trabalhadores estão expostos a um risco adicional de contágio em relação à Covid-19. “A redução dos riscos inerentes ao trabalho é direito social constitucionalmente garantido no Art.7, XXI, e o dever do Poder Público pela sua manutenção também está previsto na Carta Magna, em seu Art. 225”, frisou.

Os documentos pedem, com a máxima urgência, que ambas as secretarias estabeleçam um programa de testagem em relação à Covid-19 de todos os trabalhadores no comércio que estejam atuando nos serviços essenciais, afim de garantir o direito à sua saúde, os quais estão expostos em benefício de toda a coletividade.

O uso de máscaras comuns pode ser uma alternativa para funcionários que manipulam alimentos, por exemplo. No entanto, nem sempre a recomendação surte efeito. As empresas precisam ser efetivas nas recomendações internas de cuidado e higiene. Isso inclui dispensar do trabalho pessoas com um quadro de saúde delicado, como imunodeficientes, gestantes, idosos e asmáticos.

Até o fechamento desta edição, nem a Secretaria de Estado da Saúde nem a Secretaria Municipal de Saúde de São Luís haviam emitido nota sobre o assunto, apesar de haverem sido solicitadas por O Estado, por duas vezes.

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