Ilegalidade

Contrabandistas são alvo de operações da Polícia Federal

Uma das últimas ações policiais foi denominada de Manduca e resultou em prisões e apreensões

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Material contrabandeado tem sido apreendido em ações na capital
Material contrabandeado tem sido apreendido em ações na capital (contrabando de cigarros)

São Luís - Organizações criminosas especializadas em contrabando, principalmente, de cigarros, estão sendo investigados pela Polícia Federal (PF). Ainda ontem, agentes da PF realizaram a Operação Manduca e conseguiram cumprir cinco mandados de busca e apreensão na Ilha, apreenderam cerca de R$ 25 mil, várias caixas de cigarro e uma pessoa foi presa em flagrante.

O superintendente da Polícia Federal no Maranhão, Renato Madsen, disse que esse cerco policial foi coordenado pela equipe da Delegacia de Combate aos Crimes Patrimoniais e ao Tráfico de Armas. A investigação começou após duas apreensões de cargas de cigarros contrabandeados, realizadas por guarnições da Polícia Militar, durante o primeiro semestre. Inclusive, houve apreensão de um barco e encontraram um porto clandestino, na localidade Itapera, zona rural da capital.

Ainda segundo Renato Madsen, a polícia conseguiu identificar um dos proprietários da carga e ontem deu cumprimento a ordem de busca e apreensão, expedida pela 2ª Vara Criminal da Seção Judiciária do Estado do Maranhão. Uma pessoa foi presa em flagrante, pois tinha em seu poder material contrabandeado e máquinas de caça-níquel. “A Polícia Federal tem a competência de investigar o crime de contrabando, então estamos querendo identificar e prender os cabeças dessa organização criminosa. Caso sejam confirmadas as suspeitas, os investigados vão responder pelos crimes de contrabando e associação criminosa”, frisou o delegado.

Ações da Polícia Militar
Guarnições da Polícia Militar, nestes últimos anos, realizaram pelo menos três grandes apreensões de materiais contrabandeados na Grande Ilha. Um dos cercos ocorreu no dia 21 de agosto e encontraram um porto clandestino, em Itapera, em São Luís, apreendendo um barco, três caminhões, armamento de grosso calibre, carga de cigarro, que, segundo a polícia, estava avaliada em torno de R$ 1 milhão, e quatro pessoas presas. Entre os detidos, um pernambucano, um alagoano e dois maranhenses.

O comandante do 21º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Renato, declarou que ficaram sabendo que alguns pontos dentro de uma área de matagal do Itapera estavam sendo abertos e sendo feito um porto clandestino. Os militares se deslocaram até esse local e foram recebidos a tiros.

Conforme o tenente-coronel Renato, havia mais de 35 homens descarregando caixas de cigarro de um barco e colocando em quatro caminhões. Um dos caminhões conseguiu fugir,. Houve troca de tiros entre miliares e bandidos. Foram apreendidas uma pistola, um revólver, várias munições, um celular via satélite e um fuzil de propriedade da Polícia Militar do Pará.

Militares apreenderam no dia 30 de maio do ano passado a embarcação Matusalém, à deriva, com centenas de caixas de cigarros contrabandeados, nas proximidades da Praia do Mangue Seco, na cidade de Raposa. A polícia e a Capitania dos Portos foram acionadas para tomarem providências.

Policiais realizaram um cerco, no dia 22 de fevereiro de 2018, que acabou desarticulando um porto clandestino, no Quebra Pote. Ainda durante essa incursão foram apreendidas várias caixas de cigarro, bebidas destiladas, armas e várias pessoas foram presas. Entre os detidos havia policiais civis e militares.

SAIBA MAIS

A denominação Manduca diz respeito ao nome científico de uma espécie de lepidóptero, a manduca sexta, que se alimenta da planta herbácea nicotiana tabacum, cultivada para a produção de tabaco e fumígenos em geral.

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