Evento on-line

Práticas coletivas e resistência cultural em seminário

Evento promovido pelo CCVM vai ocorrer amanhã e quinta-feira com convidados do Rio, São Paulo, Maranhão e Bahia

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Nadir Cruz, do Boi da Floresta, é uma das convidadas do evento
Nadir Cruz, do Boi da Floresta, é uma das convidadas do evento (seminario CCVM)

São Luís - Com experiências e a produção do pensamento crítico, o Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM) realiza o I Seminário de Arte, Educação e Cultura: Práticas Coletivas – Criação, Subjetividade e Resistência. Organizado em duas rodas de conversa, o evento ocorre amanhã e quinta-feira, das 19h às 21h, de forma virtual, com transmissão pela plataforma Zoom. Os interessados em participar, devem enviar nome completo, telefone e nome da roda de conversa que deseja participar para contato@ccv-ma.org.br. As inscrições são gratuitas .

Durante o evento serão levantadas questões como o que as experiências coletivas de grupos, tradicionais ou não, podem revelar sobre as dinâmicas dos afetos na restauração do sujeito consigo e com o outro? Para que outros horizontes, essas práticas colaborativas podem direcionar? São possíveis novas alternativas para as relações sociais? Estas e mais perguntas serão respondidas durante as conversas. Após as exposições, será aberto o bate-papo com a participação do público.

A primeira roda de conversa será “Espaços de Restauração e Reinvenção dos Sujeitos” e terá a participação de Gustavo Silvestre, designer, artesão, professor e idealizador do projeto Ponto Firme (SP); Mônica Nador, artista plástica e idealizadora do projeto Jardim Miriam Arte Clube (SP); Jamira Muniz, pedagoga, professora e idealizadora da Escola Comunitária Luiza Mahim e do projeto Reprotai (BA). No encontro, os convidados falarão, sob o prisma da experiência, sobre a importância da colaboração como ética social e a urgência desses valores para a formação cidadã.

Na quinta-feira, o tema será “Tradição e Coletividade: O Terreiro como Espaço de Experiências e Resistências”. Referência ao espaço dos terreiros de mina, candomblé, capoeira, dos jongos, bumba meu boi e de toda experiência coletiva popular, o encontro discutirá as produções historicamente marginalizadas pelas noções estruturais de poder, mas que sempre se afirmaram na urgência das possibilidades.

Participam desta roda de conversa Luiz Rufino, escritor, pedagogo e professor da Unoversidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); Nadir Cruz, gestora cultural, turismóloga, conselheira municipal de Cultura de São Luís, índia e presidente do Boi da Floresta (MA); Wanderson Flor, filósofo e professor de Filosofia Africana, Bioética e Direitos Humanos na UNB (DF). l

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