Estado Maior

Erro ou estratégia?

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

Em maio de 2019, ainda como pré-candidato a prefeito de são Luís e sem ir às ruas devido ao momento complicado causado pela pandemia do
novo coronavírus, Eduardo Braide (Podemos) foi às redes sociais fazer considerações sobre a situação de São Luís. Ele disse que a cidade estava abandonada.

Um ano e cinco meses depois, o governador Flávio Dino (PCdoB) foi às redes sociais responder as críticas de Eduardo Braide. O comunista fez um vídeo em plena campanha eleitoral.

Sem dúvidas, a postagem de Dino leva a uma reflexão sobre até que ponto ele, governador do estado, foi enganado com o envio de uma publicação
antiga.

Para alguns observadores da cena política, a ação de Flávio Dino foi uma demonstração direta de que ele decidiu entrar na campanha. Ou seja, sabia
que a postagem não era nova e para atacar o adversário dos candidatos do consórcio dos Leões, fingiu desconhecer.

Enfim, independentemente de ter sido enganado ou ter usado uma estratégia questionável, Dino já mostra de que lado está e que, se até próximo ao primeiro turno das eleições o pleito caminhar para uma decisão de uma votação só, deverá entrar em campo o quanto antes.

Anticampanha
O que parece ter sido a intenção de fato de Flávio Dino foi mostrar aos seus seguidores a estratégia dos adversários de Braide de colar a imagem do candidato do Podemos com a de Bolsonaro.

O vídeo do comunista, que pode ser usado no programa eleitoral por qualquer um de seus candidatos, fala do Podemos e a relação com o presidente
Jair Bolsonaro.

Diz que Braide se uniu à política do atraso. Se isso não é uma clara anticampanha contra seu adversário, difícil encontrar outra classificação.

Resposta
Diante da manifestação de Flávio Dino, o candidato Eduardo Braide também foi às redes sociais para responder ao governador.

Braide tratou o vídeo do comunista como um erro que o governador foi induzido a cometer devido a uma montagem.

Mesmo diante de tudo que disse Dino, o candidato do Podemos preferiu mostrar as emendas que ele destinou para São Luís e para o Governo do Estado.

Emendas
O candidato Bira do Pindaré (PSB) foi o oitavo entrevistado no Projeto Sabatina OEstado/Imirante ontem.

Para Bira, a relação com o Governo Federal em um futuro mandato na capital maranhense será respeitoso.

Ele afirma que, caso seja eleito, estimulará o envio de “emendas impositivas” para elevar o orçamento da Prefeitura.

Mais secretarias
Na administração pública, a jornalista Carla Lima questionou Bira acerca dos investimentos a serem feitos com o inchaço da "máquina pública".

Segundo ele, "é preciso fazer mais com menos". O candidato confirmou ainda que fará uma redução no número de secretarias.

Ainda de acordo com o candidato do PSB, é necessário unir secretarias, como a de representação política, e criar outras pastas, como a de igualdade racial.

Revisão
Chamou a atenção na Sabatina de Bira do Pindaré (PSB) o fato de que o candidato tentou agradar a atual administração municipal.

Ele elogiou, por exemplo, a iniciativa do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) em fazer a licitação no transporte.

Para Bira, no entanto, é preciso rever o vínculo e modificar os critérios de arrecadação das empresas do setor.

DE OLHO

6 candidatos A PREFEITO de São Luís participarão hoje à noite do Debate Imirante/O Estado, que terá quatro blocos e duração de 3 horas.

Relatório
O Relatório quantitativo de projetos 2020 fornecido pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão confirmou que o deputado Adriano Sarney (PV) é o parlamentar que mais aprovou projetos em 2020.

Esse relatório foi publicado no site da Universidade Federal do Maranhão por meio do portal “Projeto Sem Migué”.

O projeto é experimental e conta com colaboradores voluntários de perfis diversos responsáveis por checar fake news.

E MAIS

• Adriano foi responsável por aprovar dezenas de leis que auxiliaram na vida de milhares de maranhenses, inclusive durante o período da pandemia
do Coronavírus.

• A ideia do parlamentar a cada proposta era contribuir para aliviar o bolso de muitos pais de família, como, por exemplo, a lei que adiou o desconto
dos empréstimos consignados.

• “Se analisarmos esses projetos sob a ótica do enfrentamento da crise sanitária, de proteção social e da econômica, os nossos projetos são absolutamente
integrados, comprometidos com a população”, disse.

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