Quando a coluna diz que o Maranhão está na crista da onda... A mais nova visitante ilustre é Juliana Paes. A estrela, o esposo, Eduardo Baptista, e os dois filhos passaram a semana desbravando os encantos dos Lençóis Maranhenses.

Antes, a família fez pit stop em São Luís, na terça, 13, onde celebrou o aniversário de Eduardo com almoço descontraído no restaurante Armazém do Chef. Foi a partir de postagens feitas lá - aliás, várias elogiando as delícias servidas pela casa - que a atriz apresentou o novo penteado com tranças box
braids longas.

A ida ao Parque dos Lençóis começou por Barreirinhas, com direito a pôr do sol em Caburé e passeio em Vassouras. Mas o pouso oficial de Juliana e sua
trupe foi em Atins, hoje o destino favorito de dez entre dez turistas que vem ao Maranhão.

O passeio está contando com apoio logístico da Secretaria do Estado de Turismo - que só este mês já recebeu o ator Rafael Zulu e terá Léo Santana e Lorena Improta como próximos convidados.

Juliana e a família retornam a São Luís neste sábado, 17, para aproveitar um pouquinho da Ilha antes de seguir para o Rio, no domingo.
“Eu tô amando o Maranhão, amando os Lençóis Maranhenses”, declarou Paes à coluna. Precisa dizer mais?!

Já que só se fala em Atins...

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Diego Moura vai enfim realizar o sonho antigo de apresentar um "live set" direto das areias dos Lençóis Maranhenses. Atins foi a locação escolhida pelo DJ e produtor musical, que concretizará o projeto no início desta semana.

No Maranhão há um bom tempo devido à pandemia, Diego vinha costurando os detalhes para a performance. Entre os apoiadores da empreitada está a farmácia de manipulação Botica. À frente do negócio, Marina Trovão e Rafael Oliveira são frequentadores apaixonados por Atins. Foi lá, inclusive, que ele comemorou aniversário em setembro, com programação que marcou o feriado da Independência.

A produção da apresentação de Diego está à cargo de Halan Freitas - que, aliás, se prepara para o primeiro réveillon em Atins de sua produtora, a Tríplice Produções.

Moura também estará na virada em Atins, como atração do Ano Novo de uma pousada.
Voltando ao "live set", a apresentação será transmitida pela internet, em data ainda a ser definida.

O DILEMA DAS REDES

Se você conseguiu atravessar os últimos meses ileso à compulsão por redes sociais, parabéns. Pois eu, definitivamente, não. A coisa passou de hobby a cárcere num estalar, ops!, num arrastar pra cima de dedos.

O que já me consumia horas frente à tela do smartphone, com a pandemia se tornou quase hipnose. Pudera. Trancafiado em casa - e com a aversão que criei à internet convencional (tinha, até então, o hábito diário de sites de notícias e de jornais impressos) e TV por conta da overdose de coronavírus (que era, como
ainda é, necessária, mas não sou obrigado) -, me restou deitar em rede esplêndida.

Das dicas de sobreviver ao fim do mundo à ostentação de quem parecia estar passando por um período sabático, fui audiência de tudo. A coisa piorou quando, afastado da rotina do jornal, entendi - enfim! - que o Instagram era mais que passatempo, instrumento de trabalho.

De voyeur virei pesquisador obcecado. Criação de conteúdo, engajamento, algoritmo... Essas expressões se tornaram quase mantra. Passei a (per)seguir
toda @ especialista (?) no assunto que me aparecia pela frente. E haja curso online, ebook, tutorial no Youtube e por aí vai.

Resultado: gatilho certeiro para ansiedade. E pior: ao invés de me sentir mais hábil, produtivo com as informações que vinha acumulando, empaquei num
looping de autocrítica e procrastinação.

Que rede social vicia e tem seu lado nocivo, isso não é nenhuma novidade (a propósito: sugiro o documentário da Netflix "O Dilema das Redes"). O fato de
ter vivido isso na real com o Instagram me trouxe uma nova perspectiva, que tive de encarar da mesma maneira que a adquiri: fazendo pesquisa e me observando.

Vale aqui outra dica: o livro "Irresistível - Por que você é viciado em tecnologia e como lidar com ela", do escritor americano Adam Alter. Depois do desespero que dá saber que somos to-dos (sim, você também) vítimas de vícios comportamentais e que as empresas usam isso para projetar seus produtos, vem o
alento de saber que, uma vez que não conseguimos mais escapar de boa parte deles, temos, sim, alternativas de utilizá-los de forma saudável.

Entre uma eventual recaída e outra - ninguém é perfeito, né?! -, venho seguindo alguns hábitos que estão me ajudando muito: 1) evito ligar o celular assim que acordo, do mesmo modo que o largo pelo menos uma hora antes de dormir; 2) tento não entrar o tempo inteiro no Instagram e escolhi alguns perfis (com
credibilidade!) para me deixar atualizado; 3) tenho preferido ligar (de preferência, de FaceTime) para amigos ao invés de mandar mensagens
escritas; e 4) tento deixar o celular longe quando estou fazendo atividades que me dão prazer. No mais, é aquela regrinha: equilíbrio é tudo.

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