Tiro

Polícia investiga morte de criança em Moropóia

Vítima foi encontrada morta com marca de tiros dentro de sua residência, com suposto tiro acidental, em São José de Ribamar

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h18

São Luís - João Pedro Moraes de Lima, de 12 anos, foi sepultado durante a tarde de quarta-feira (14), no cemitério de São José de Ribamar, sob forte emoção de amigos e parentes. A Polícia Civil está investigando a morte da criança, que ocorreu no último dia 13, nessa cidade.

A investigação está sendo feita pela equipe da Delegacia de Polícia Civil de São José de Ribamar, coordenada pelo delegado Paulo de Tarso. Ele informou que no decorrer desta semana vão ser tomados depoimentos e está no aguardo do resultado dos exames periciais, para poder entender a dinâmica e a circunstância do fato.

A criança foi encontrada morta, com marca de tiro na cabeça, no sofá da sala de sua residência, localizada no bairro Moropóia, em São José de Ribamar. O delegado declarou que os familiares da vítima ligaram para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e disseram que o tiro foi acidental. Alguns moradores falaram para os policiais militares que a vítima estava sozinha no momento do disparo.

Quando os militares chegaram ao local do fato, a arma usada no crime havia sumido e, somente após algumas horas, foi encontrada e testemunhas disseram que pertence a um policial militar reformado. “A arma vai ser periciada pelos peritos do Icrim”, frisou o delegado.

Um perito do Instituto de Criminalística, que esteve no local do crime, disse em entrevista à Rádio Mirante AM que achou estranho o fato de ser caracterizado como tiro acidental, principalmente, pela localização da lesão na vítima. “Uma lesão superior na cabeça e sendo produzida por arma de fogo. Ele estava deitado no sofá, o que leva a crer onde a ferida foi produzida. Esta é uma situação muito estranha no local”, explicou.

Outro caso
As testemunhas da morte de Rômulo de Brito, de 15 anos, compareceram ontem à sede da Superintendência de Homicídio e Proteção a Pessoas (SHPP), na Avenida Beira-Mar. O adolescente foi baleado na segunda-feira (12) quando estava colhendo caju, em uma residência, no Olho d’Água e veio a falecer na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Araçagi.

A polícia informou que ainda ontem não tinha identificado o autor dos tiros. Uma das testemunhas falou que estava com o adolescente, no Rio Pimenta, no dia do crime. Neste local, Rômulo de Brito teria tido que fazia parte de uma facção criminosa e ficou interessado em uma mulher, e que o seu namorado não gostou. Logo após, o adolescente foi ao cajueiro e foi baleado.

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