eleições 2020

Neto Evangelista protocola representação fake news na PF

Candidato a prefeito de São Luís pelo DEM, Evangelista classificou de "milícia digital", os responsáveis por espalhar informações falsas sobre a sua candidatura

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
(Neto Evangelista na PF)

SÃO LUÍS - O candidato a prefeito de São Luís, Neto Evangelista (DEM), denunciou na Polícia Federal na manhã de ontem, a prática de fake news contra a sua candidatura. Ele classificou os responsáveis de “milícia digital”. Na denúncia protocolada, crimes de propagação de fake news e difamação foram registrados pelos advogados da coligação “Vamos juntos por São Luís”.

Neto Evangelista declarou que repudiou a prática, que deve ter motivação política em decorrência da disputa pela Prefeitura de São Luís.

“As pessoas estão confundindo o debate eleitoral sobre São Luís com ataques a mim e a minha família. Hoje protocolei uma denúncia sobre um vídeo que está sendo divulgado na cidade inteira, atrelando a minha imagem à de um ator pornográfico, que chegou ao conhecimento da minha filha de 13 anos. Eu tenho mãe idosa, tenho esposa e filhos que utilizam redes sociais e é inadmissível esse tipo de conduta. Não irei aceitar práticas como essa que constrangem a minha família e espero que sejam identificados os autores o mais rápido possível”, disse.

No vídeo intitulado “Kid Bengala tem um recado pra você de São Luís”, Neto Evangelista é colocado junto ao ator de filmes adultos, proferindo termos vulgares e, por consequência, ridicularizando o candidato. O vídeo divulgado em diversos grupos de WhatsApp e nas redes sociais, foi compartilhado por um número de telefone que, em outras mensagens, faz elogios a um dos adversários de Neto.

De acordo com o advogado Daniel Leite, a representação será encaminhada para o delegado de crime eleitoral para que as medidas cabíveis sejam tomadas.

“Pedimos urgência para que se descubra, com a maior brevidade possível, os autores dos ilícitos praticados. É importante saber quem está por trás dessa campanha difamatória e baseada em fake news. A sociedade tem o direito de conhecer eventuais candidatos e patrocinadores envolvidos com esse tipo de conduta. Apresentamos a notícia-crime e agora cabe à polícia e ao judiciário elucidá-la, requerendo, inclusive, quebra de sigilo dos perfis envolvidos, busca e apreensão de aparelhos de celular e computadores, oitiva de pessoas, etc. Vamos acompanhar e aguardar as próximas medidas”, finalizou o advogado.

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