SÃO LUÍS - Com a pandemia causada pelo coronavírus, reduzir os gastos se tornou ainda mais necessário, principalmente para os pequenos negócios do varejo, que têm o desafio de equilibrar as finanças para superar essa fase. No Maranhão, os empreendedores e condomínios residenciais que tenham gastos com energia elétrica superiores a R$ 2 mil/mês passam a contar com uma alternativa para economizar com esse serviço. Trata-se de um modelo a partir da Geração Distribuída (GD) que a Eneva começa a oferecer no Estado, que permite ao consumidor usufruir de energia mais barata, gerada diretamente de fontes sustentáveis - solar, eólica e usinas hidrelétricas.

Para atender ao mercado maranhense com GD, a empresa construiu um projeto-piloto fotovoltaico no Complexo Paranaíba, em Santo Antonio dos Lopes, com 1 MW (Megawatt) de capacidade de geração de energia. Com três mil e seiscentas placas solares, a usina entrou em operação com o objetivo de ser uma unidade compartilhada e voltada às contas de Baixa Tensão (grupo B).

“Temos como foco nesta fase o atendimento a pequenas e médias empresas, como padarias, condomínios residenciais, drogarias e varejo em geral com gasto mensal mínimo de R$ 2 mil. A usina foi construída e será gerenciada pela Eneva para os empreendedores do Maranhão, que vão poder pagar menos por uma energia limpa, sem ter que fazer qualquer investimento e sem fidelidade ao projeto. É uma forma sustentável de economizar sem risco ao negócio”, explica o gerente da Eneva responsável pelo projeto, Bruno Falcão.

A Eneva já opera em Tauá, no Ceará, a primeira usina solar em escala comercial da América Latina, de 1 MW, que atualmente está enquadrada no mercado livre de energia. Também naquele estado, em Mombaça, a empresa iniciou a operação de um projeto-piloto fotovoltaico no mesmo formato e objetivo do recém instalado no Maranhão.

“O projeto é um piloto para a companhia, que tem estudado modelos de oferta diretamente para o consumidor final. Expansões estão sendo planejadas de acordo com os aprendizados dessa experiência e considerando a demanda demonstrada pelos consumidores”, complementa Falcão.

Como vai funcionar

O interessado adere a um consórcio de GD com a Eneva, por meio de sua subsidiária Tauá Energia, que vai cuidar de todos os trâmites com a distribuidora de energia local. Cabe ressaltar que, mesmo aderindo a GD, o abastecimento de energia para os estabelecimentos continua sendo pela distribuidora.

A Eneva cadastra na distribuidora os estabelecimentos que aderiram ao consórcio GD, para que estes sejam beneficiados pela energia gerada na planta fotovoltaica. Essa energia limpa é injetada na rede elétrica e gera créditos na distribuidora.

Mensalmente, os créditos acumulados serão abatidos diretamente da conta de energia dos estabelecimentos, emitida pela distribuidora. O empreendedor então realizará pagamentos mensais ao consórcio considerando o desconto de 10%. Este pagamento acontecerá apenas depois que o consumidor identificar os créditos da energia fotovoltaica em sua conta.

A contratação do serviço pode ser feita pelo site do projeto www.gd.eneva.com.br. Basta preencher o formulário e aguardar a confirmação.

Sobre a Eneva

Empresa brasileira integrada de energia, que une a atividade de exploração e produção de gás natural em terra à geração de energia. As operações da Eneva estão concentradas no Norte e Nordeste do país e contribuem para o aumento da segurança energética das regiões e para a modicidade tarifária. A companhia é responsável por 46% da capacidade instalada de geração térmica do subsistema Norte e 11% da capacidade instalada de geração a gás do país.

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