COLUNA SOCIAL

Pergentino Holanda

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
AS REUNIÕES das manhãs de sábado na casa de Mauro Fecury, na Península da Ponta d´Areia, sempre reúnem muitos de seus amigos conquistados desde os tempos em que trocou o Acre pelo Maranhão. Decorrido mais de meio século de amizade, o grupo tem sempre assuntos novos para comentar. No último sábado, o tema era a sucessão municipal em São Luís, que todos ainda veem como um quadro muito embaralhado e que só vai começar a ser definido depois de 15 dias de campanha oficial. Em torno de Mauro Fecury (79 anos) são vistos seu genro, Fábio Braga, o sobrinho Ricardo Zenni e os “velhos amigos” Jaime Tavares Neiva de Santana (76), Cleon Nascimento Furtado (92), Benedito Buzar (82), Eliézer Moreira Filho (85), Luiz Azevedo (83) e José Reinaldo Tavares (81)
AS REUNIÕES das manhãs de sábado na casa de Mauro Fecury, na Península da Ponta d´Areia, sempre reúnem muitos de seus amigos conquistados desde os tempos em que trocou o Acre pelo Maranhão. Decorrido mais de meio século de amizade, o grupo tem sempre assuntos novos para comentar. No último sábado, o tema era a sucessão municipal em São Luís, que todos ainda veem como um quadro muito embaralhado e que só vai começar a ser definido depois de 15 dias de campanha oficial. Em torno de Mauro Fecury (79 anos) são vistos seu genro, Fábio Braga, o sobrinho Ricardo Zenni e os “velhos amigos” Jaime Tavares Neiva de Santana (76), Cleon Nascimento Furtado (92), Benedito Buzar (82), Eliézer Moreira Filho (85), Luiz Azevedo (83) e José Reinaldo Tavares (81)
O EMPRESÁRIO José Walter Maciel (à direita), que no domingo foi muito festejado por seus numerosos amigos, como o poeta Ivan Sarney (à esquerda), cujo irmão Ronald Sarney nasceu também no Dia de São Cosme e Damião
O EMPRESÁRIO José Walter Maciel (à direita), que no domingo foi muito festejado por seus numerosos amigos, como o poeta Ivan Sarney (à esquerda), cujo irmão Ronald Sarney nasceu também no Dia de São Cosme e Damião

Na Petisqueira
Os almoços de domingo na Petisqueira da Mamãe, continuam muito concorridos. E já se transformaram em ponto de encontro de figuras badaladas da sociedade local que procuram o local atraídas pela excelente culinária pilotada pelo Chef mineiro Anderson Theodomiro Campos.
Ontem, foram vistos por lá o juiz de Direito Raimundo Bogéa com o médico radiologista Márcio Assub, que completa 50 anos de idade no dia 27 de dezembro e vai comemorar a data com um pré-réveillon no dia 30, em sua casa de Barreirinhas.
Em outras mesas, circulavam Ana Lúcia e Amaro Santana Leite, Cecília e Antonio José Lago, o coordenador do curso superior de Gastronomia do Ceuma, Wadih Aboud e o colunista Oton Lima, que deve reassumir sua coluna em O Estado na próxima semana, por conta dos ventos mais favoráveis de pós-pandemia.

Na Petisqueira 2
Uma grande mesa na Petisqueira da Mamãe ocupava quase um salão inteiro e era comandada pelo desembargador Jamil Gedeon Neto, acompanhado da esposa Milina,
filhos, genro e amigos. Na primeira semana de outubro, Jamil vai rever sua cidade natal, Caxias, para um evento familiar em que, certamente, irá matar as
saudades dos quitutes caxienses preparados por sua família.
Todo feliz com o sucesso da casa, o Chef Anderson Theodomiro Campos lembrava que se interessou pela arte culinária aos 9 anos, observando sua avó preparar quitutes deliciosos. Ainda criança, portanto, começou a sentir curiosidade pelos aromas e temperos usados por sua família mineira.
Aqui, o Chef Anderson casou-se com a maranhense Jália Rubi Moraes Campos, com quem mantém parceria no empreendimento que, por causa dela, ganhou um toque de
maranhensidade.

Fonte do Bispo
O prefeito Edivaldo Holanda Junior está executando o maior pacote de obras de recuperação de espaços emblemáticos da região central de São Luís dos últimos 30
anos.
E uma das obras deste conjunto que marcará sua gestão é a urbanização da Fonte do Bispo. A região vinha se degradando há décadas com a falta de investimentos
por parte do poder público e a solução dependia de um alto investimento já que se trata de uma obra complexa que contempla desde intervenções estruturais até a
mudança do traçado viário e o disciplinamento do comércio.
Sem dúvida, mais um desafio que Edivaldo assumiu. Na área, as equipes estão trabalhando sete dias por semana em três turnos para executar a implantação de rede de drenagem profunda, a construção de um novo terminal rodoviário, a construção de uma praça com novos quiosques, quadra poliesportiva, skate park e
outros equipamentos para a prática esportiva, de lazer, atividades culturais entre outras.
Dessa forma, toda a região será reabilitada.

Mais perto do ‘povão
O crescimento da popularidade do presidente Jair Bolsonaro, detectado em outras pesquisas e confirmado na CNI/Ibope divulgada no fim de semana, revela a força do auxílio emergencial. De um modo geral, a avaliação positiva subiu de 29% em dezembro de 2019 para 40% agora. O índice de confiança passou de 46% para 51%. A
popularidade de Bolsonaro cresceu mais entre os entrevistados com menor grau de instrução e renda familiar de até um salário mínimo.

TRIVIAL VARIADO
Aumentar o teto de pontos para perder a carteira de motorista parece uma medida simpática e popular. Vivemos em um país que suga impostos e taxas de quem trabalha. Então, qualquer alívio aparente é recebido com aplausos pelos mais incautos.

De fato, estão nos enganando. Não vou nem falar aqui da segurança, porque vivemos em uma nação de super-homens – a imbatível legião do “comigo não acontece” e do “posso beber que me garanto no volante”. Para eles, nenhum discurso racional funciona. Vou falar é da grana.

O fato de podermos ter mais pontos sem que nada aconteça vai nos levar a sermos mais multados – e pegarmos mais ao governo. É tão lógico, que chega a ser constrangedor. Se você está com 19 pontos na carteira e falta um para perdê-la, vai dirigir na ponta dos dedos.

Tem mais: cuidar cada placa, cada pardal, ter pesadelos com azuizinhos e policiais rodoviários. Se você está com 19 pontos na carteira e faltam 21 para perdê-la – iuhuuuuu! E a multa chega pelo correio. Ponto para eles.

A propósito: não é acaso que o governo esteja apoiando essas mudanças estapafúrdias e suicidas. Quando elas entrarem em vigor, pagaremos mais, com mais vidas e
com mais dinheiro para abrandar o apetite insaciável dos governos. Tudo isso acreditando, cegamente, que algo foi feito em nosso favor.

É natural que os políticos partidarizem todos os temas, da pandemia às queimadas da Amazônia. O problema é quando os eleitores caem na armadilha e começam, maciçamente, a fazer o mesmo.

A eleição curta e muito focada nos candidatos a prefeito nos entrega uma armadilha. É preciso escolher com muito cuidado o vereador ou vereadora. É na Câmara Municipal que tudo anda. Ou tudo tranca.

DE RELANCE

Se puder, não vote
É louvável o esforço da Justiça eleitoral em favor da normalidade possível na eleição. A mobilização de esforços e a seriedade de magistrados e servidores é, mais
do que tudo, uma garantia democrática. Não há economia de esforços em nome da segurança. Mas existe um público que não deveria sair de casa para votar. São aqueles com mais de 70 anos, uma parcela crescente e considerável da população maranhense, para a qual o comparecimento às urnas é opcional. É dolorido escrever isso, mas creio ser o correto a fazer. Enquanto não houver uma vacina contra a covid-19, o maior dever de um cidadão é cuidar de si e dos outros.

Se puder, não vote 2
A abstenção grisalha terá efeitos concretos no resultado da eleição, especialmente em cidades nas quais esse público é mais numeroso. Sabe-se que as escolhas de quem viveu mais tendem a ser mais conservadoras. Em municípios menores, poucos votos definem o sucesso ou o fracasso de um candidato a vereador. Apesar disso, os políticos que realmente se preocupam com a saúde das pessoas deveriam incluir nas suas falas de campanha uma frase desconfortável, mas humana e necessária: “Se puder, não vote”.

Violência e prioridades
O ministro Dias Toffoli deixou a presidência do STF sem conseguir assinar as regras para uniformizar o atendimento de crianças e adolescentes vítimas da violência no Brasil. A cerimônia foi adiada duas vezes, não por culpa de Toffoli, mas sim pela falta de agilidade e de integração entre os seis ministérios que fazem parte da iniciativa.

O mito da diversidade
Há uma distorção na percepção sobre diversidade. A polêmica envolvendo um programa de treinees do Magazine Luiza é o mais recente exemplo. De repente, é como se a inclusão tivesse como único objetivo elevar a marca a uma condição superior de humanidade e empatia com seus públicos. Isso faz parte, mas há um outro aspecto que precisa ser valorizado para que os times formados por pessoas de etnias, idades e ideologias diferentes não sejam reduzidos a bondade ou caridade.

O mito da diversidade 2
O fato: pluralidade e diversidade fazem bem para os negócios. Da porta para fora é quase obvio. Os consumidores se sentem representados e criam laços com as marcas, com os serviços e com os produtos. Mas, da porta para dentro, os efeitos são ainda mais poderosos. Visões 360 graus de temas operacionais e de gestão são mais eficientes na solução de problemas e nos projetos a serem implementados. Ou seja: a pluralidade e a diversidade dão lucro, se bem geridas. E aí entra o desafio da liderança, que precisa aprender e exercitar a compreensão sobre as naturais tensões e as infinitas possibilidades que a diferença oferece.

O mito da diversidade 3
Nesse tema, evoluímos muito nas últimas décadas. Ainda há um longo caminho pela frente mas, se olharmos para trás, veremos um bom trecho já vencido. Quem aposta em ideias, idades, crenças e origens diferentes pode até ser bonzinho, legal, moderno e justo. Merece aplauso por isso, mas também pelo compromisso com a sustentabilidade da organização da qual faz parte.

Abraço para Zé Walter
O empresário José Walter Maciel passou o domingo com o celular congestionado por causa de inúmeras chamadas que recebeu. Eram os amigos felicitando-o pelo transcurso dos seus bem-vividos setenta e poucos anos de idade. Nascido no Dia de São Cosme e Damião, mesmo com a pandemia ele manteve a tradição de distribuir guloseimas para as crianças carentes.

Narrativas de literatura infantil
Para a edição que marca os 10 anos do Leia Para uma Criança, programa do Itaú Social que distribui livros infantis gratuitamente no Brasil, só serão selecionadas obras
relacionadas à cultura e à história de pessoas negras e indígenas. Editoras de todo o país podem inscrever cinco títulos de literatura infantil, até o dia 21 de outubro, pelo site prosas.com.br

Para escrever na pedra:
“Lembre-se, é fácil esquecer para quem tem memória...
Difícil é esquecer para quem tem coração...”. De Gabriel Garcia Marques

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