O tempo é testemunha do desenvolvimento da humanidade. Eletricidade, meios de transporte e de comunicação são exemplos desse progresso. Isso - e mais - levou muitos a acreditarem num homem quase sem limites. Mas um vírus (o SARS-CoV-2, que provocou a pandemia da Covid-19) colocou os nossos pés no chão e impôs uma nova e dura realidade.
Em poucos meses, a doença surgiu, se alastrou e gerou uma crise sem precedentes. Seja em países ricos ou pobres, ninguém está a salvo. O vírus não está controlado, faz milhares de vítimas fatais e paralisa vidas e economias mundo afora.
Os meios de comunicação aproximaram as pessoas e, com a internet, impulsionam uma revolução socioeconômica. A pandemia os colocou em destaque porque tornou-se vital informar a sociedade sobre a doença (causa, transmissão, sintomas, tratamento, prevenção), como está sendo combatida, os efeitos no cotidiano etc. Com pouco conhecimento existente e o distanciamento social, a audiência dos meios de comunicação de massa (a imprensa) cresceu como há tempos não se via. Isso sinaliza que a sociedade busca informação de confiança, sobretudo em tempos de fake news.
A dimensão da comunicação, também, abrange as empresas, fundamentais para a economia, porque elas se comunicam com seus empregados, investidores, fornecedores, comunidades, consumidores, autoridades e a imprensa, dentre outros públicos. E, considerando a crise atual, esta dimensão adquiriu caráter ainda mais relevante, tanto para as pequenas quanto para as grandes. Afinal, todas foram atingidas e sofrem impactos.
Com a pandemia e sua emergência, em poucas semanas, as empresas tiveram que adotar medidas de prevenção e combate ao novo coronavírus, de acordo com determinações de autoridades públicas, e comunicá-las, com eficácia, aos seus públicos. Isso gerou profundas alterações em seus processos de trabalho, equipes, custos e lucros. Aquisição e orientações de uso para materiais de proteção, novos procedimentos de higienização, implantação de trabalho em casa (com disponibilização de equipamentos e acesso a sistemas de informática), mudança no atendimento a clientes (de presencial para entregas) e uso intenso da internet (em caráter permanente para muitas empresas de agora em diante) para divulgar o negócio e fazer transações comerciais, dentre muitas outras modificações, demandaram uma ampla transformação da rotina.
A comunicação das empresas com seus públicos, neste momento crítico, passou a ser uma estratégia crucial para a sobrevivência e a manutenção dos negócios. Cabe lembrar que transparência, planejamento, objetividade e tempestividade se constituem elementos importantes para essa comunicação alcançar quem se pretende de forma eficiente.
Continuam os esforços no combate à pandemia e suas consequências. A pesquisa de uma vacina, a reorganização da vida cotidiana e o “novo normal” são temas frequentes. O tempo - de novo - testemunhará como passaremos por tudo isso e, talvez, em vez de acreditar que se pode quase tudo, entendamos, como diz a música, que “é preciso saber viver”.
Orlando Costa Gonçalves Jr.
Jornalista e Relações Públicas pela UFMA e mestre em Administração - IBMEC
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