Punição

EUA anunciam que aplicarão sanções contra Irã e Nicolás Maduro

Trump assinou um decreto que autoriza ''severas sanções econômicas contra qualquer país, empresa ou pessoa que contribua para o fornecimento, venda ou transferência de armas convencionais para a República Islâmica do Irã

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, diante de integrantes das Forças Armadas e da Defesa Aérea do país
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, diante de integrantes das Forças Armadas e da Defesa Aérea do país (O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, diante de integrantes das Forças Armadas)

ESTADOS UNIDOS - O presidente Donald Trump assinou um decreto que autoriza 'severas sanções econômicas contra qualquer país, empresa ou pessoa que contribua para o fornecimento, venda ou transferência de armas convencionais para a República Islâmica do Irã'.

Os Estados Unidos anunciaram na segunda-feira,21, medidas punitivas contra o ministério da Defesa do Irã que atingem também fornecedores de armas ao regime iraniano --entre elas, o líder da Venezuela, Nicolás Maduro.

O presidente Donald Trump assinou um decreto que autoriza "severas sanções econômicas contra qualquer país, empresa ou pessoa que contribua para o fornecimento, venda ou transferência de armas convencionais para a República Islâmica do Irã", explicou seu assessor de segurança nacional, Robert O'Brien.

Os americanos afirmaram que essas são medidas em respeito às sanções da ONU contra o Irã. "Por quase dois anos, funcionários corruptos em Teerã trabalharam com o regime ilegítimo da Venezuela para contornar o embargo de armas da ONU", disse o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, a repórteres. "Nossas medidas hoje são um alerta que deve ser ouvido em todo o mundo."

Organização Iraniana

O secretário do Tesouro americano, Steven Mnuchin, presente na mesma entrevista coletiva em Washington, também anunciou medidas contra a Organização Iraniana de Energia Atômica.

Mike Pompeo disse na madrugada de domingo,20, que "todas as sanções da ONU contra a República Islâmica do Irã levantadas anteriormente" estavam "de volta". Mas o resto das grandes potências, incluindo os aliados dos Estados Unidos, contestam essa análise e consideram que a manobra de Washington não tem efeito jurídico

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.