Operação Mercancia Postal

PF prende bando acusado de fraudes usando os Correios

Segundo a Polícia Federal, os criminosos atuavam nas cidades de São Luís, Barreirinhas, Bacabal, Santa Inês, São Luís Gonzaga, Lago Verde, Codó e Coelho Neto, cobrando propina e falsificando CPF

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
Montante de R$ 40 mil que foi apreendido durante a operação da PF
Montante de R$ 40 mil que foi apreendido durante a operação da PF (operação)

Seis pessoas foram presas no Maranhão como ainda um veículo foi apreendido e a quantia de R$ 40 mil, durante a Operação Mercancia Postal, realizada na quinta-feira, (17), pela Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público Federal. Esse cerco policial tinha como finalidade desarticular um bando criminoso que se utiliza da estrutura da agência dos Correios para cometer fraudes nas cidades de São Luís, Barreirinhas, Bacabal, Santa Inês, São Luís Gonzaga, Lago Verde, Codó e Coelho Neto.

O delegado da Polícia Federal, Júlio Sombra, informou que três pessoas foram presas em São Luís Gonzaga, duas em Bacabal; e uma, na cidade de Barreirinhas. Ainda durante a operação, um veículo Corolla foi apreendido e uma quantia de R$ 40 mil como ainda houve buscas na capital maranhense.

Júlio Sombra disse que os policiais federais conseguiram prender duas pessoas em flagrante e a Justiça determinou o sequestro de bens dos principais investigados, no valor de R$ 933 mil. As medidas judiciais foram expedidas pela Subseção Judiciária de Bacabal decorrente de representações da autoridade policial responsável pelos dois inquéritos policiais.

Ainda de acordo com o delegado, com base em informações da Coordenação de Segurança Corporativa dos Correios e de elementos colhidos em dois inquéritos policiais, que foram decorrentes da Operação Hermes e o Gado II, constataram indícios que empregados dos Correios estavam cometendo diversos atos criminosos.

Cometiam furto e roubo e ainda cobravam propina para revalidação de senhas de benefícios previdenciários, no procedimento de “Prova de Vida”. O delegado também informou que os investigados estavam criando CPF em nome de pessoas fictícias para o recebimento fraudulento de benefícios do Governo Federal.

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