Impacto na economia

Ministério da Infraestrutura encerra atividades da Companhia Docas do Maranhão (Codomar)

Fechamento da empresa representa economia anual de cerca de R$ 8,4 milhões aos cofres da União

Com informações da assessoria

Atualizada em 11/10/2022 às 12h18
(Cujupe)

São Luís - Após 10 anos sem realizar atividades relacionadas a atividades portuárias, a Companhia Docas do Maranhão (Codomar) encerrou, em definitivo, suas atividades na manhã desta quarta-feira (9). O ato foi anunciado em assembleia geral extraordinária, que quitou a companhia, pondo fim a dois anos de um processo de liquidação. O fechamento da empresa representará uma economia anual de cerca de R$ 8,4 milhões aos cofres públicos da União.

"A liquidação da Codomar foi o último passo para impulsionarmos o setor portuário no Maranhão. A companhia já se encontrava ociosa há dez anos, sem capacidade para investir em melhorias no setor portuário, deixando o segmento à deriva", declarou o secretário-Executivo do MInfra, Marcelo Sampaio, que coordenou o processo de liquidação da empresa. "A partir de agora, podemos estruturar um planejamento para atrair investimentos privados que serão necessários para revitalizarmos essa indústria no estado", pontuou.

Quando foi inaugurada, há 46 anos, a Codomar tinha a função de explorar, industrial e comercialmente, os portos e vias navegáveis do estado do Maranhão. Em janeiro de 2018, a companhia foi incluída no Programa Nacional de Desestatização - PND, para fins de dissolução. A execução das medidas ficou sob responsabilidade do Ministério da Infraestrutura, sob a coordenação do Ministério da Economia, por meio da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais.

Os bens integrantes do patrimônio da Codomar, bem como os portos administrados pela companhia já estão sob gestão do executivo estadual desde 2000, onde foi firmado convênio de administração e gestão do Porto Organizado do Itaqui, em São Luís/MA, do Cais de São José de Ribamar, em São José de Ribamar/MA, dos Terminais de Ferry Boat da Ponta da Espera, em São Luís/MA, e do Cujupe, em Alcântara/MA.

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