Sétima Arte

Festival Guarnicê terá na programação deste ano cinema drive-in

Cerimônias de abertura e encerramento da 43ª edição do evento que será promovido pela UFMA em outubro, terá novo formato com modelo híbrido

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Exibição em formato drive-in é opção do evento
Exibição em formato drive-in é opção do evento (drive-in)

São Luís - Este ano, o Festival Guarnicê de Cinema, que tem mais de 40 anos de história, terá um novo formato, em decorrência da pandemia de covid-19. Promovido pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a proposta em 2020 é levar inovação e manter a tradição ao mesmo tempo. Este ano, a 43ª edição do evento será diferente, com realização entre os dias 14 e 21 de outubro, no formato híbrido, sendo apresentado de forma virtual, e com a abertura e encerramento no antigo conceito de cinema drive-in, em que a exibição é feita com um telão em um grande estacionamento, no qual os participantes assistem de dentro de seus veículos.

Durante a programação do evento, diversas apresentações do audiovisual do Brasil são exibidas: filmes de curtas, médias e longas-metragens, nos formatos 8 milímetros, 16 milímetros e 35 milímetros em mostras informativas e competitivas.

Também serão outorgados mais de 30 prêmios diferentes nas áreas de filme, vídeo e produções locais nas categorias Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Vídeo, Melhor Fotografia, entre outros. Além do destaque estadual, o festival é fundamental na visibilidade de produções audiovisuais de cineastas de todo o Brasil.

Para além das apresentações, o Guarnicê de Cinema sempre ofereceu, ao longo de sua história, oficinas, palestras e debates voltados para a área, contribuindo com a formação do pensamento científico e social dos participantes. “O Festival Guarnicê é o principal evento do audiovisual maranhense e um dos maiores e mais antigos do país. Anualmente, há 43 anos, a UFMA tem a responsabilidade de realizar um festival democrático e plural. Este ano, com a pandemia e as dificuldades impostas pela crise sanitária global, os desafios são maiores, e as responsabilidades também. Manter a tradição e ao mesmo tempo inovar no formato é a maior delas”, relatou a diretora do Departamento de Assuntos Culturais (DAC-UFMA) e coordenadora do Festival Guarnicê de Cinema, Li-Chang Shuen. Ela também disse acreditar que o festival deste ano será um divisor de águas, devido ao formato e à adoção de novas tecnologias que, dependendo do andamento, podem permanecer para as próximas edições.

História

O professor Euclides Moreira, do Departamento de Comunicação Social e um dos idealizadores do festival, contou que a idealização do Guarnicê se deu em 1976, após um evento de estudos em cinemas promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, com um grupo de jovens que se comprometeu em produzir obras audiovisuais, voltadas à contestação do contexto vivido na época, que era a ditadura militar.

Ele também conta que a vinda de realizadores do Brasil todo ao festival proporcionou uma troca muito benéfica de conhecimentos com os realizadores locais. Sobre a edição deste ano, ele acredita que, apesar de ser uma experiência nova, é necessário ser testada, para que se tenha uma dimensão de como o público do audiovisual vai se comportar diante da mudança.

As experiências são diversas, como realça Saulo Simões, coordenador de Cultura do DAC, que atua no Guarnicê há vários anos. “O festival é dinâmico, todos os anos são experiências novas, diferentes. Então, construir o Guarnicê acaba trazendo um ganho imensurável e transformador, seja no aspecto profissional, seja na formação pessoal”, afirmou.

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