Cinema

Bárbara Paz participa de live da Globo Filmes sobre "Babenco"

A corroteirista do filme Maria Camargo também participa do bate papo nesta quinta (3)

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
O cineasta Hector Babenco
O cineasta Hector Babenco (hector babenco)

São Paulo - “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou”, premiado longa-metragem que marca a estreia de Bárbara Paz na direção, é o tema da próxima live no instagram da Globo Filmes, na próxima quinta (3), às 18h. Bárbara comanda o bate-papo com Drauzio Varella, que foi médico e amigo de Babenco, e a corroteirista Maria Camargo.

O documentário traça um paralelo entre a arte e a doença do cineasta Hector Babenco. O filme revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e a fragilidade física que marcou sua vida.

Há um ano, “Babenco – Alguém tem que ouvir o coração e dizer: Parou” estreou mundialmente no Festival de Veneza, aonde conquistou o Leão de Ouro, e a partir de então foi exibido em diversos festivais nacionais e internacionais. “Babenco” estava previsto para estrear em abril e foi um dos lançamentos adiados por conta da pandemia. Recentemente, também venceu o prêmio de melhor documentário no Festival Internacional de Cinema de Mumbai, na Índia.

A trajetória por festivais continua em setembro, quando será exibido no FIDBA (Festival Internacional de Cinema Documental), na Argentina, e também tem exibição confirmada no Baltic Sea Docs, na Letônia. Já em outubro, é a vez do público do Mill Valley Film Festival, nos Estados Unidos, e do Pacific Meridian Film Festival, na Russia, assistir ao documentário. O longa também foi selecionado para o FESTIN (Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa), que deverá ocorrer ainda este ano.

No Brasil, sua primeira exibição foi na 43ª Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, sendo um dos cinco selecionados para a exibição especial no Theatro Municipal de São Paulo. O longa também foi exibido no Festival de Mar Del Plata (Argentina), no Festival do Cairo, no Festival Maranhão na Tela, no Fest Aruanda, no Festival de Havana, no Festival do Rio, no Festival de Tiradentes, no festival coreano JIFF, no Visions du Reel (Suíça) e no DOK (Alemanha).

O documentário é uma produção HB Filmes e produzido por Bárbara Paz. A coprodução é da Gullane, Ava Filmes, Lusco Fusco, Globo Filmes, GloboNews e Canal Brasil. A distribuição no Brasil é da Imovision.

Sinopse

“Eu já vivi minha morte, agora só falta fazer um filme sobre ela” – disse o cineasta Hector Babenco a Bárbara Paz, ao perceber que não lhe restava muito tempo de vida. Ela aceitou a missão e realizou o último desejo do companheiro: ser protagonista de sua própria morte.

Nesta imersão amorosa na vida do cineasta, ele se desnuda, consciente, em situações íntimas e dolorosas. Revela medos e ansiedades, mas também memórias, reflexões e fabulações, num confronto entre vigor intelectual e fragilidade física que marcou sua vida.

Do primeiro câncer, aos 38 até a morte, aos 70 anos, Babenco fez do cinema remédio e alimento para continuar vivendo. Tell me when I die é o primeiro filme de Bárbara Paz mas, também, de certa forma, a última obra de Hector - um filme sobre filmar para não morrer jamais.

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