SÃO LUÍS - O presidente municipal do PSDB, ex-vereador Roberto Rocha Junior, confirmou na manhã desta sexta-feira (28) que o partido apoiará a pré-candidatura do deputado Eduardo Braide, do Podemos, a prefeito em São Luís.
Com isso, está descartada a pré-candidatura do deputado estadual Wellington do Curso.
A decisão, revelou Rocha Jr., está em linha com possíveis alianças do PSDB com o Podemos em São Paulo - onde o Podemos apoiará a reeleição do prefeito Bruno Covas (PSDB) -, e em Imperatriz - onde espera-se que o médico Daniel Fiin, do Podemos, abdique da pré-candidatura em prol de uma composição com o tucano Sebastião Madeira, como antecipado pelo jornal O Estado -.
O dirigente municipal da sigla confirmou, também, que o acordo para apoio a Braide foi selado ainda em 2018, quando o deputado abdicou de uma candidatura ao governo para apoiar o projeto do PSDB, então encabeçado pelo senador Roberto Rocha.
E afirmou que a aliança deste ano pressupõe, também, uma composição em 2022, quando o senador Roberto Rocha pode tentar uma reeleição ao Senado, ou uma nova candidatura ao Governo do Maranhão.
“É um projeto político no qual a gente sempre tenta casar uma eleição com a outra”, destacou.
Wellington do Curso ainda não se manifestou sobre a decisão. Ele não participou da reunião desta manhã. Nas redes sociais, Braide comemorou a confirmação do apoio tucano.
“Pessoal, fico feliz em dizer a vocês que agora temos o apoio do PSDB! Agradeço ao partido e seu presidente, o senador Roberto Rocha, pela confiança em nosso projeto para fazer uma São Luís melhor. O nosso time está cada vez mais forte e não para de crescer!”, comentou, nas redes sociais.
Dirigente não vê traição em movimento
O presidente do PSDB em São Luís, ex-vereador Roberto Rocha Júnior, contestou a tese levantada pelo deputado estadual Wellington do Curso (PSDB) de que teria sido traído após o partido oficializar apoio a Eduardo Braide (podemos).
Em resposta a questionamentos da imprensa, o dirigente lembrou que em 2016 foi o próprio Wellington o beneficiário de uma decisão do PSB – que barrou a pré-candidatura do deputado Bira do Pindaré para aliar-se ao hoje tucano – e que, naquela ocasião, ninguém falou em traição.
“Essa história de que foi traído não existe, porque existia já um compromisso com Eduardo Braide desde 2018, e ele [Wellington do Curso] estava presente. Existem fotos, vídeos e testemunhas. Portanto, esse discurso não cabe”, destacou, lembrando as referências, feitas ainda nas eleições de 2018, a uma aliança futura do PSDB com Braide.
Segundo Rocha Jr., os tucanos deram oportunidade de viabilização político-eleitoral a Wellington do Curso, que, no entanto, não conseguiu avançar com seu projeto. O ex-vereador também rechaçou o argumento de que o partido teria enganado seu então pré-candidato.
“Antes da janela partidária fechar para as filiações, o Wellington buscou, e até falou isso publicamente, que iria buscar outro partido para ser candidato, porque sabia que já existia, realmente, uma estratégia traçada com o Podemos e um acordo feito, publicamente diga-se de passagem, desde 2018, com o deputado Eduardo Braide. Portanto, obviamente, ele, na expectativa de ser candidato, tentaria buscar outro partido”, afirmou.
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