Inquérito sorológico

Estudo aponta que cerca de 3 milhões de maranhenses já tiveram Covid-19

Dados mostram que taxa de prevalência do vírus no estado é de 40,4%, além de diferença de números de contaminados por renda e escolaridade

Kethlen Mata/ O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (25)
Entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (25) (Coletiva )

SÃO LUÍS – Nesta terça-feira, 25, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), divulgou os resultados do estudo sorológico: Prevalência de infecção pelo vírus SARS-CoV-2 no Maranhão. O inquérito foi produzido em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), os testes de base populacional foram realizados entre os dias 27 de julho e 8 de agosto de 2020, e teve como objetivo essencial, estimar a prevalência de anticorpos totais contra o vírus SARS-Cov-2 no estado. De acordo com a pesquisa, a predominância do vírus no Maranhão é de 40,4%, foram 3.289 entrevistas com coletas de amostras de sangue para o teste sorológico, destas, 3.156 foram analisadas. O inquérito mostrou que até o momento, 2.877.754 pessoas tiveram covid no estado.

O estudo foi divido por regiões: Ilha de São Luís, Municípios de Grande Porte, Municípios de Médio Porte, e Municípios de Pequeno Porte. A região com maior prevalência da doença, foi nos municípios de médio porte – de 20 mil a 100 mil habitantes – com 47,6% de presença de anticorpos na população. É importante ressaltar, que o inquérito sorológico trabalhou com uma margem de erro de 5%.

Em seguida, A Ilha de São Luís, aparece com 38,9%, depois os Municípios de Grande Porte – acima de 100 mil habitantes – com uma taxa de 35,2%, e por fim, os Municípios de Pequeno Porte – com menos de 20 mil habitantes – mostrando uma prevalência de 31%.

Taxa de Letalidade

O estudo divulgado nesta manhã, indicou que o Maranhão tem uma das mais baixas taxas de letalidade em todo o mundo, de acordo com o coordenador geral da pesquisa, Antônio Augusto Moura da Silva.

Fazendo a divisão do número de óbitos atuais, pelo número de pessoas infecções estimadas (2.877.754), se tem um resultado de 0,17%, ou seja, 1 em cada mil, morre pela doença no Maranhão, porém, levando a subnotificação em conta, supondo que esse número seja de 15%, a taxa de letalidade sobe, mas continua baixa em comparação com outras nações, nesse cenário, seriam duas mortes por mil habitantes no estado.

Escolaridade

Segundo o relatório da pesquisa, a taxa de escolaridade também apresentou dados relevantes. A presença do novo coronavírus se mostrou maior em pessoas que possuem apenas o ensino médio (46,2%), na segunda posição, estão aqueles que cursaram até o ensino fundamental (40,9%), já as pessoas que cursaram o ensino superior, são a minoria na taxa de prevalência da covid-19 (27,5%).

A diferença entre homens e mulheres não chega a ser considerável, o número ficou praticamente igual. 37,2% para o sexo masculino, e 42,4% para o sexo feminino.

Renda

A renda da população maranhense também se mostrou um critério para o vírus, 45% das pessoas que participaram da pesquisa, e tiveram a covid-19, possuem uma renda de R$ 1000 a < R$ 2000, em seguida, 42,9% com uma média de renda de R$ 2000 a < R$ 3000, em terceiro lugar, a população que tem uma média de salário de R$ 1000 (40,8%), agora o percentual de pessoas que recebem até R$ 3000, ficaram em última colocação, com 27,9% de incidência.

Isolamento e Máscaras

A prevalência segundo medidas de prevenção mostrou, que 44,3% das pessoas que não cumpriram o isolamento social, 34% adquiriram a covid. Quanto ao uso de máscaras, das 45,9% que assumiram não utilizar o método de proteção, 36% pegaram a doença.

Taxa de Letalidade

O estudo divulgado nesta manhã, indicou que o Maranhão tem uma das mais baixas taxas de letalidade em todo o mundo, de acordo com o coordenador geral da pesquisa, Antônio Augusto Moura da Silva.

Fazendo a divisão do número de óbitos atuais, pelo número de pessoas infecções estimadas (2.877.754), se tem um resultado de 0,17%, ou seja, 1 em cada mil, morre pela doença no Maranhão, porém, levando a subnotificação em conta, supondo que esse número seja de 15%, a taxa de letalidade sobe, mas continua baixa em comparação com outras nações, nesse cenário, seriam duas mortes por mil habitantes no estado.

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