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Livro aborda profissionalização do ator a partir do Centro de Artes Cênicas do Maranhão

Obra "Centro de Artes Cênicas do Maranhão: Memórias e Resistência de uma Escola de Teatro" foi escrita por Gilberto Martins e está disponível em e-book e impresso

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Capa do livro “Centro de Artes Cênicas do Maranhão: Memórias e Resistência de uma Escola de Teatro”
Capa do livro “Centro de Artes Cênicas do Maranhão: Memórias e Resistência de uma Escola de Teatro” (livro Cacem )

São Luís - A obra “Centro de Artes Cênicas do Maranhão: Memórias e Resistência de uma Escola de Teatro”, identifica alguns dos principais desafios para a profissionalização dos atores da capital maranhense e analisa, ao longo de dez anos, de 1997 a 2007, as memórias dos sujeitos que contribuíram para a criação da única escola de formação de atores de nível técnico do Maranhão. De autoria do professor Gilberto Martins, do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) Campus Avançado Carolina, o livro está acessível por e-book e impresso no site da Editora Paco (https://www.pacolivros.com.br/centro-de-artes-cenicas-do-maranhao-cacem ) e nos sites amazon.com.br, books.apple.com e play.google.com.

Com o selo da Editora Paco (SP), a obra é resultado da pesquisa de mestrado do professor Gilberto Martins, realizada no Programa de Pós-graduação em Artes, na Universidade Federal de Uberlândia (MG), de 2014 a 2016. A publicação traça um perfil dos principais sujeitos que plantaram a ideia de uma escola de teatro em São Luís e as circnstâncias que levaram à criação do Centro de Artes Cênicas do Maranhão (Cacem).

A pesquisa também traz críticas sobre o funcionamento e atuação da escola de teatro, buscando entender a imagem do Cacem diante da população ludovicense e da classe artística local. “[…] se por um lado foi vista de diversas formas como: “necessária”, “importante” e “promissora”, por outro, também foi vista como “decadente”, “desqualificada” e “irrelevante””, descreve Gilberto Martins.

O objetivo de analisar crítica e historicamente a atuação da escola não pretendeu, segundo o autor, firmar uma imagem negativa ou positiva do centro, mas provocar reflexão, “buscando entender em quais pressupostos a escola foi assentada durante dez anos; como se relacionou com as esferas do poder público; como se configuraram as relações de ensino e aprendizado na escola; como se regularizou uma escola de teatro em São Luís, num contexto instável de produção teatral”.

Autor

Gilberto Martins é graduado em Licenciatura em Teatro pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Mestre em Artes/Artes Cênicas pela Universidade Federal de Uberlândia (MG) e professor do IFMA Campus Avançado Carolina.

Desenvolve pesquisa na área de História do Teatro Brasileiro e já publicou os estudos “Heterotopias: superfícies na formação do ator”, “Contextos e proposições: um panorama dos desejos de criação de uma escola de teatro nacional nos séculos XIX e XX”, “Um exercício épico-dialético para uma crítica social em Tempo de Espera (1975)”, “Tempo de Espera: história e resistência no teatro feito no Maranhão nos anos de chumbo”, entre outros.

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