As entidades empresariais maranhenses deram as mãos e conceberam um plano de Retomada das Atividades Econômicas, o Avança Maranhão. O projeto nasceu com o objetivo de ser uma ferramenta facilitadora e um braço auxiliar para acionar o ciclo produtivo e contribuir para colocar as empresas, os seus colaboradores e os negócios no trilho, rumo a rota do desenvolvimento.
Reúne estratégias para mitigar os impactos causados pela pandemia que atingiu o mercado, abalou a economia, pôs em risco a sobrevivência das empresas, impactou a produção e o trabalho, e atingiu todas as atividades.
A ação conjunta das instituições patronais tem seu foco principal nas micro, pequenas e médias empresas, o grande universo da força produtiva maranhense.
A iniciativa privada assume o papel de ser protagonista na articulação de caminhos para um país mais próspero e que ofereça oportunidade à sociedade. Não se cria riqueza por decreto. Riqueza se alcança com muito trabalho, investimento, tecnologia, inovação e capital humano, o maior patrimônio das empresas.
Quem cria emprego e renda é a empresa. Mas para isso acontecer é preciso contar com estabilidade econômica, segurança jurídica, controle fiscal e outras pautas que consolidam e fortificam os negócios.
Cabe ao governo conduzir políticas de incentivo, atrair investimentos, elaborar projetos estruturantes e proporcionar ambiente seguro para que as empresas possam trabalhar e produzir. Nenhuma nação cresce sem a participação das classes produtoras. Como também ninguém consegue ir muito longe sem políticas objetivas.
Este plano gerado pelas entidades empresariais de alto espírito público, desde a sua concepção, teve o acompanhamento e apoio irrestrito do vice-governador Carlos Brandão, um abnegado parceiro das classes produtoras.
O plano contempla, além do apoio incondicional às empresas maranhenses, e orienta o acesso dos pequenos negócios ao crédito, à tecnologia e à inovação. O pacote observa todo aparato de Segurança e Saúde no Trabalho; promoção de capacitação técnica e treinamento de trabalhadores foco nos novos tempos da tecnologia virtual. Um programa amplo que terá grande ressonância em todo nosso estado. O momento ainda exige muito cuidado e precaução. É preciso buscar dinâmicas que garantam a sobrevivência das empresas e dos postos de trabalho.
O Avança Maranhão contempla recursos da ordem de R$ 30 milhões. São investimentos que levarão serviços, apoio, solidariedade e, principalmente, esperança a todas as empresas e trabalhadores onde os sistemas empresariais estão presentes. O Sistema Fiema colabora com a sua expertise nas áreas de educação profissional, tecnologia e medicina ocupacional inovação para as empresas e seus trabalhadores por meio do SESI, SENAI e IEL.
É uma proposta inovadora, pioneira e que atenderá em torno de 4.800 empresas e mais de 150 mil trabalhadores maranhenses. Mesmo com as dificuldades que a crise sanitária impôs, a base industrial teve um incremento de produção de 7% em junho. Com este cenário pessimista, o desempenho das vendas no varejo aumentou 8%, acima do esperado. Esses números indicam que a economia já está em rota de recuperação.
A magnitude dos programas de combate aos impactos da crise sanitária acionados pelo governo federal, aponta que o caminho a ser percorrido é o acertado. Os programas lançados ajudaram as empresas a não sucumbirem e a manterem o nível do emprego dentro do possível. O pacote foi tão contundente que equivale a quase 18% do PIB.
Apoiados nessa premissa de manter a economia acesa, a Fiema, a Fecomércio, a Faema, a Associação Comercial e o Sebrae/MA dão efetiva contribuição, com propostas claras e objetivas para a retomada econômica e principalmente para elevar o emprego e a renda.
Muitos projetos e leis naufragam por existirem só no papel. Este plano, ao contrário, vai vingar por ser real, robusto e consistente. Uma pronta resposta das entidades empresariais para o retorno do mundo produtivo ao ambiente de negócios.
A hora é essa. Juntos, levantamos essa bandeira. Avança Maranhão!
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