Bom patamar

MA supera percentual mínimo de aplicação de receita líquida em saúde

Site G1 listou os estados que não destinam o mínimo de 12% de recursos ao setor; ranking aponta que é satisfatório patamar local de investimentos

- Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Novas máquinas de hemodiálise aumentaram capacidente de atendimento em mais de 1000%
Novas máquinas de hemodiálise aumentaram capacidente de atendimento em mais de 1000% (hemodiálise)

SÃO LUÍS - Levantamento feito pelo site de notícias G1 aponta que o Maranhão é a 14ª unidade da federação que mais destinou recursos da Receita Corrente Líquida (RCL) à saúde no primeiro semestre deste ano. Com 13,1% investidos de janeiro a junho no setor, o estado superou o percentual de 12% previsto em lei.

Com apenas 7,7% da RCL investidos em saúde, Minas Gerais ocupa a última posição do ranking dos estados que menos aplicam receita no setor. Na sequência vêm Rio de Janeiro (8,1%), Paraná (8,6%), Mato Grosso (10%) e Rio Grande do Sul (10,9%). Paraíba e Sergipe também não fazem o investimento mínimo, segundo o levantamento.

As demais 20 UFs enviaram relatórios atestando ter alcançado ou superaram o volume de investimentos obrigatório.
Amazonas foi o que investiu maior percentual da RCL, com 20,63%, seguido por Tocantins (17,86%), Pernambuco (17,2%) e Pará (16,47%).

O site apurou o percentual da Receita Corrente Líquida gasto em Ações e Serviços Públicos em Saúde de todos os estados brasileiros disponíveis nestes relatórios.

Investimentos
Nos últimos dias, o Governo do Maranhão divulgou pelo menos dois importantes investimentos na área de saúde, destinados ao tratamento de pacientes renais crônicos Com a aplicação de alta soma em recursos, a atual gestão elevou o número de máquinas de hemodiálise na rede estadual de 25 para 254. O tratamento, antes disponível apenas no Hospital Dr. Carlos Macieira, onde apenas 100 pacientes eram atendidos, foi expandido para diferentes município. Atualmente, o estado tem capacidade para atender 1.524 pacientes. Com o investimento, a rede estadual amplia em mais 1.016% o serviço de hemodiálise no Maranhão.

Em coletiva virtual realizada no último dia 7, o governador Flávio Dino ressaltou que a hemodiálise é um tratamento necessário em muitos casos de coronavírus, o que justifica ainda mais a necessidade de uma rede de assistência. “Multiplicamos por 10 o número de cadeiras de hemodiálise no Maranhão. São conquistas que no nosso governo não sofrerão retrocessos”, disse.

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, destaca o empenho do governo estadual em garantir o acesso a esse importante serviço. “Assumimos esta missão desde o início. Nosso objetivo é ampliar e descentralizar a rede de assistência especializada aos pacientes que necessitam de tratamento dialítico. Levar esse cuidado para mais perto de onde esses pacientes residem possibilita resultados melhores ao tratamento, que para maioria deles, é por toda a vida”, explicou.

A rede de assistência montada pelo Governo do Maranhão, desde 2015, está distribuída em unidades de saúde por todo o estado. Os serviços estão localizados no Hospital Dr. Carlos Macieira, Hospital Geral da Vila Luizão, Centro de Hemodiálise São Luís, Hospital Regional de Chapadinha, além de serviços nas cidades de Bacabal, Caxias, Açailândia e Pinheiro.

O mais recente equipamento entregue pela gestão estadual, o Centro de Hemodiálise Pinheiro, inaugurado no último dia 4, funciona ao lado do Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago e oferece 40 cadeiras, em três turnos de funcionamento.

Inquérito sorológico
Outro investimento relevante do governo estadual na saúde é a pesquisa domiciliar com aplicação de teste sorológico que servirá como base para o Inquérito Sorológico de Infecção por Covid-19 no Maranhão. A pesquisa, cujo objetivo é avaliar o cenário atual da pandemia no estado e contribuir para conhecer o estágio da infecção dos maranhenses pela doença, está em andamento desde 27 de julho em 69 municípios das 19 regiões de saúde do estado.

Saiba mais

O que é RCL?

A Receita Corrente Líquida é o somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes, deduzidos, principalmente, os valores transferidos. Por lei, cada estado deve aplicar, no mínimo, o percentual de 12% da RCL em saúde por ano.

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