Festival

Maranhão na Tela em formato digital

Evento, que espera financiamento da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc para ser viabilizado, foi adaptado paro ser totalmente virtual

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Maranhão na Tela é realizado desde 2007
Maranhão na Tela é realizado desde 2007 (maranhão na tela)

SÃO LUÍS- O festival de audiovisual Maranhão na Tela foi reformulado para se adaptar a estes tempos de pandemia. O evento, que ocorre desde 2007, está planejado para ser totalmente virtual, com mostras competitivas e ações formativas pensadas para ocorrem de forma on-line entre os dias 30 de novembro ao dia 6 de dezembro. No entanto, o evento só será realizado mediante aprovação do projeto na Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.

A idealizadora do festival, Mavi Simão, conta que não há perspectiva de captação de recursos por outra via e que está aguardando os editais da lei para submeter a proposta. “Precisamos ver se, de fato o festival poderá ser contemplado e se poderemos realizar o total do escopo ou apenas uma parte do planejado. Tudo isto ainda está em aberto. No entanto, o evento está todo planejado, mas até pra sabermos o que podemos executar vai depender de termos ou não recursos”, relata Mavi Simão.

A princípio, o projeto do festival está dividido em três áreas: capacitação, ambiente de mercado e as mostras. No entanto, frisa Mavi Simão, somente com a definição dos recursos será possível saber a dimensão que o evento terá. Ela conta que até abril ainda achava que era possível realizar o evento de forma presencial, mas que com o avanço da pandemia, percebeu a necessidade de reorganizar o evento de forma a adaptá-lo à nova realidade.

“Nosso objetivo em 2020 era avançar nas conquistas de 2019, a melhor edição do evento até então. Mas tivemos de abrir mão. Porém continuamos com as atividades, com o eixo de ação, mantendo o conceito do festival com a mostra competitiva e ações de capacitação”, diz Mavi Simão.

Ela explica que neste novo modelo, a partir de plataforma virtual, será possível atingir novos públicos, exibir filmes maranhenses para todo Brasil, intensificar o intercâmbio com diretores, produtores e atores, investir em capacitação à distância e atingir um novo patamar de mercado com a participação de players internacionais nas rodadas de negócios do Maranhão na Tela LAB.

Entre as novidades para este novo formato está a Escola de Projetos que tem como objetivo qualificar projetos maranhenses em 120 horas de aulas e consultorias nas áreas de roteiro e produção executiva em processo de preparação que culminará na apresentação dos projetos em rodadas de negócios.

Para Mavi Simão, o audiovisual passa por momentos difíceis desde 2018. “A pandemia foi o tiro de misericórdia, pois já estávamos em um contexto muito delicado e emergencial com projetos não contratados pela Ancine. Com a pandemia parou tudo. Agora estamos bem confiantes da Lei Aldir Blanc até que tudo volte a acontecer na política pública do audiovisual brasileiro”.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.