Gás natural

Eneva perfura o primeiro poço da Oferta Permanente na Bacia do Parnaíba

Poço está localizado no bloco exploratório PN-T-68, no município maranhense de Capinzal do Norte

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Atualmente a Eneva tem cinco poços em produção e quatro em desenvolvimento na Bacia do Parnaíba
Atualmente a Eneva tem cinco poços em produção e quatro em desenvolvimento na Bacia do Parnaíba (poço)

São Luís - A Eneva iniciou esta semana a perfuração do primeiro poço exploratório (1-ENV-13-MA) em um dos seis blocos arrematados na Bacia do Parnaíba, no Maranhão, no 1º Ciclo Licitatório da Oferta Permanente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado em setembro de 2019. O poço fica no bloco exploratório PN-T-68, no município de Capinzal do Norte.

A previsão é de que outros poços exploratórios em blocos adquiridos na Oferta Permanente sejam perfurados até o fim do ano, considerando o cronograma da empresa junto a campanha exploratória nas adjacências dos campos já declarados comerciais na bacia.

A Eneva desembolsou R$ 3,5 milhões referentes ao bônus de assinatura para aquisição dos seis blocos arrematados no 1º Ciclo de Oferta Permanente. A empresa é a única com ativos em operação comercial na Bacia do Parnaíba, detentora de 18 dos 19 contratos de concessão. Desde dezembro do ano passado a companhia está realizando uma campanha de aquisição sísmica 2D de cinco mil quilômetros de extensão, abrangendo ativos de diversas rodadas licitatórias.

Atualmente, a Eneva possui uma área exploratória superior a 45 mil km² e nove campos de gás natural declarados comerciais na Bacia do Parnaíba, sendo cinco em produção e quatro em desenvolvimento, totalizando uma capacidade de produção de 8,4 milhões de m3 de gás natural por dia, responsáveis pela geração de 1.4GW no Complexo Parnaíba.

Oferta Permanente

De acordo com informações da ANP, foram arrematados 33 blocos nas bacias Sergipe-Alagoas, Parnaíba, Potiguar e Recôncavo, e 12 áreas com acumulações marginais, nas bacias Potiguar, Sergipe-Alagoas, Recôncavo e Espírito Santo. O primeiro leilão da OP trouxe a consolidação do novo modelo de licitação, que oferece, permanentemente, um portfólio de blocos e áreas com acumulações marginais para exploração e produção de petróleo e gás natural. Dessa forma, as empresas têm a oportunidade de estudar essas áreas sem a limitação de tempo que as rodadas tradicionais proporcionam.

A ANP publicou no dia 21 de julho deste ano o edital de licitações revisado da Oferta Permanente de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural. Com a revisão do edital, passarão a ser oferecidos ao mercado 708 blocos exploratórios e três áreas com acumulações marginais, em 15 bacias sedimentares (Amazonas, Camamu-Almada, Campos, Ceará, Espírito-Santo, Jacuípe, Paraná, Parnaíba, Pelotas, Pernambuco-Paraíba, Potiguar, Recôncavo, Santos, Sergipe-Alagoas e Tucano) em terra e em mar.

No modelo de Oferta Permanente, a sessão pública de apresentação de ofertas para as áreas é agendada pela ANP em até 90 dias após a apresentação, por parte das empresas inscritas, de ao menos uma declaração de interesse acompanhada por garantia de oferta. Até o momento, são 57 empresas, de 13 diferentes países, com inscrições aprovadas.

Ainda segundo informações da Agência, o processo de Oferta Permanente de áreas para exploração e produção de petróleo e gás natural prevê a oferta contínua de campos e blocos devolvidos (ou em processo de devolução), bem como de blocos exploratórios ofertados em rodadas anteriores e não arrematados. Nessa modalidade, as licitantes inscritas podem apresentar declaração de interesse para quaisquer blocos ou áreas previstas no edital, acompanhada de garantia de oferta.

A principal diferença em relação às demais rodadas é que um ciclo da Oferta Permanente só se inicia quando a Comissão Especial de Licitação (CEL) aprova uma declaração de interesse, acompanhada da garantia de oferta, para um ou mais blocos/áreas em oferta, apresentada por uma das empresas inscritas.

Sobre a Eneva

A Eneva (www.eneva.com.br) é uma empresa integrada de energia, que une a atividade de exploração e produção de gás natural em terra à geração de energia. Suas operações estão concentradas no Norte e Nordeste do país e contribuem para o aumento da segurança energética das regiões e para a modicidade tarifária.

A companhia é responsável por 46% da capacidade instalada de geração térmica do subsistema Norte e 11% da capacidade instalada de geração a gás do país.

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