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SES avalia liberação gradual de apresentações culturais ao vivo no MA

Artistas apresentaram pedido para retomada de apresentações em bares e restaurantes, o qual será avaliado pelo COE/Covid-19

Bárbara Lauria / O Estado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
Artistas pleiteiam a volta das apresentações em bares e restaurantes, de maneira segura para evitar contágio
Artistas pleiteiam a volta das apresentações em bares e restaurantes, de maneira segura para evitar contágio

Personagem da notícia

Marley Moraes é DJ e tinha como sua maior fonte de renda os shows que fazia, porém, com a pandemia, ele relata ter ficado sem condições e precisa recorrer a outros trabalhos para garantir a renda. “Acredito que, já que os bares estão abertos, não vejo o porquê de não retomarem com apresentações nele, pois não são atrações que causem tumulto ou aglomerações e tem muita gente que vive apenas disso. Para mim foi um baque, pois fui ficando sem renda e tive que retomar com atividades que fazia antigamente para garantir o sustento”, conta o DJ.

Assim como Marley, Pedro Veras, músico, também teve que parar com suas atividades durante a pandemia e relata sobre o descaso com a classe artística. “O músico é uma classe trabalhista que existe e também precisa trabalhar para sustentar a família, assim como o médico ou o motorista de ônibus. Então penso que deveria ter um apoio maior para esses artistas que precisam sustentar sua família com música. Tem gente que só vive disso e agora está passando por um perrengue. Não vejo problema em entretenimento em bares, com a segurança adequada e o controle de pessoas” relata o músico.

Medidas de apoio

Em junho de 2020, após as mudanças no Ministério da Cultura, Com a articulação da classe artística, foi aprovado no senado um projeto de lei para ajudar o setor cultural. Não apenas artistas, mas também produtores, técnicos de som e luz, cenografistas, camareiras, figurinistas, cordelistas, circenses, entre outros.

  • O texto prevê que a União destine R$ 3 bilhões a serem aplicados em ações emergenciais pelos estados e municípios por meio de:
  • Renda emergencial de R$ 600 por três meses aos trabalhadores da cultura que atendam a pré-requisitos de limites de renda, entre outros;
  • Subsídio mensal entre R$ 3 mil e R$ 10 mil para a manutenção de espaços artísticos, micro e pequenas empresas culturais, cooperativas, instituições e organizações comunitárias que tiveram as atividades interrompidas por causa do isolamento social. Também é preciso atender a critérios pré-estabelecidos;
  • Incentivo a editais e prêmios que valorizem iniciativas culturais transmitidas pela internet.
  • O setor cultural representa 4% do PIB nacional.

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