O aumento de casos de coronavírus no Brasil afetou fortemente o mercado de trabalho e provocou o fechamento de diversas atividades econômicas. Além disso, dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), apontam que 7.916.639 pessoas foram demitidas desde que a pandemia começou.
A Famivita, em seu mais recente estudo constatou que 35% das brasileiras perderam seus empregos na pandemia, incluindo as trabalhadoras informais. No Maranhão, o percentual de mulheres desligadas dos seus postos de trabalho chegou a 33%. Para referência, antes da pandemia, pelo menos 53% das entrevistadas tinham um trabalho.
Em relação às outras 26 unidades da federação, o Maranhão foi um dos estados onde a pandemia teve menor impacto para a retração do mercado de trabalho para as mulheres e ocupa a 21ª posição do ranking.
Foi identificado também que 47% das brasileiras também perderam renda, de forma direta ou indireta, desde que a quarentena começou. As mães com filhos pequenos são as que mais estão sentindo os impactos com a perda de seus empregos, sendo que 39% delas estão desempregadas e 52% perderam renda.
Grávidas
Da mesma forma, as grávidas estão sofrendo com a crise, e 34% delas perderam seus empregos, desde que a pandemia começou. Até mesmo mulheres que não trabalhavam antes, acabaram perdendo renda de forma indireta, com a perda por parte de membros da família. Outro ponto a ser considerado, é que até mesmo as participantes que ainda possuem emprego, acabaram perdendo renda, 47% delas.
O estudo ainda aponta que, embora em Santa Catarina, só 28% das mulheres tenham perdido o emprego, metade perdeu renda. O( mesmo ocorreu no Rio Grande do Sul, 31% delas perderam o emprego, e 51% sofrem com perda de renda,
á no Amazonas os números são balanceados e 61% das entrevistadas perderam o emprego, e 58% renda. E no Rio de Janeiro, 35% perderam seus empregos, sendo que 45% perderam renda.
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