WASHINGTON - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou nesta quinta-feira a possibilidade de adiamento da eleição presidencial de 3 de novembro, uma ideia rejeitada imediatamente tanto por democratas quanto por republicanos no Congresso — a única instância com autoridade para fazer tal alteração.
Críticos e até aliados de Trump refutaram a ideia, que não levaram a sério, e alguns disseram ser apenas uma tentativa de desviar a atenção diante de notícias econômicas devastadoras.
O comentário de Trump no Twitter veio no momento em que os EUA atravessam uma das maiores crises de uma geração: uma pandemia de coronavírus que já cobrou mais de 150 mil vidas, uma recessão paralisante provocada pelo surto e protestos de âmbito nacional contra a violência policial e o racismo.
Na manhã desta quinta-feira, o governo dos EUA anunciou a pior contração econômica desde a Grande Depressão.
Alegações de fraudes
Sem provas apresentar, Trump repetiu alegações de fraude nas votações pelo correio.
“Com uma votação universal pelo correio (não votação fora do domicílio, que é boa), 2020 será a eleição mais IMPRECISA E FRAUDULENTA da história. Será um grande constrangimento para os EUA”, tuitou Trump. “Adiar a votação até as pessoas poderem votar de forma apropriada, garantida e segura???”.
Pesquisas de opinião mostram Trump atrás e perdendo terreno para o adversário democrata e ex-vice-presidente Joe Biden.
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