Caso Naja

Estudante picado por naja é preso no DF por suspeita de crime ambiental

Pedro Krambeck, de 22 anos, seria integrante de esquema criminoso de tráfico de animais; segundo Polícia Civil, há indícios de que ele também estaria tentando atrapalhar investigação

Com informações do G1

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19
(Caso Naja)

Distrito Federal – Na manhã desta quarta-feira (29), o estudante Pedro Krambeck, de 22 anos, picado por uma cobra naja no início de julho, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (DF) como suspeito de de crime ambiental e de tentar atrapalhar as investigações.

A medida faz parte da quarta fase da Operação Snake, que investiga esquema de tráfico de animais. Na semana passada, o amigo de Pedro, Gabriel Ribeiro de Moura, de 24 anos, também foi detido por suposta tentativa de ocultar provas de crimes, sendo apontado como o responsável por esconder serpentes do colega.

Pedro foi detido na própria residência. A Polícia Civil do DF afirma que um perito médico-legista acompanhou o cumprimento do mandado de prisão para verificar as condições de saúde do jovem.

De acordo com as investigações, Pedro criava a naja em casa e teria ainda a posse de outras cobras exóticas, sem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O jovem, que chegou a ficar em coma pela picada de uma cobra naja, recebeu alta no dia 13 de julho, mas apresentou um atestado médico e só prestaria depoimento em agosto.

A prisão é temporária, tem validade de cinco dias, e pode ser prorrogada por igual período.

Em 16 de julho, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) informou que o estudante foi multado em R$ 81,3 mil por também dificultar a ação do órgão, manter animais nativos e exóticos em locais inapropriados e sem autorização, além de maus-tratos.

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