Estado Maior

Auditoria e resultado

Atualizada em 11/10/2022 às 12h19

O nome da nova titular da pasta de Saúde de São Luís, Natália Mandarino, foi anunciado, mas ainda há quem questione sobre a troca de comando na Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

A resposta pode estar na auditoria interna e na sindicância determinadas pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT) na época em que o vereador Umbelino Júnior (PRTB) fez a denúncia sobre estoque de equipamentos de proteção individual (EPI) pela Prefeitura.

Ao que tudo indica, o resultado desta investigação interna saiu e todos os nomes que foram citados nas investigações foram exonerados.

Então, os resultados da auditoria, da sindicância e também a pressão da sociedade devido à Operação Cobiça Fatal, podem ter sido suficientes para que Lula Fylho não permanecesse na Semus.

Ele se manteve na pasta, na verdade, por força da pandemia, que não permitiu que mudanças no comando da Secretaria de Saúde fosse feita logo após a Cobiça Fatal.

Para o cargo, Edivaldo Júnior escolheu quem já estava dentro de todo o trabalho desenvolvido na pasta. E também determinou (como mais uma medida para fins de transparência e avaliação) auditoria pela Controladoria Geral do Município em todos os processos de contratação emergencial para o enfrentamento da pandemia da Covid-19, abrangendo todos os órgãos e entidades municipais.


Perfil

Natália Mandarino foi diretora do Hospital da Mulher e depois assumiu o cargo de secretária-adjunta de Saúde em São Luís.

Por já estar na pasta, Mandarino tem plenas condições de manter o funcionamento dos serviços de atendimento a pacientes da Covid-19 sem prejuízos com a troca de comando na Semus.

Mandarino é uma técnica na área (enfermeira com doutorado em Saúde Pública pela Universidade Federal do Maranhão).

Reação

O governador Flávio Dino (PCdoB) disse que fez proposta ao presidente da República, Jair Bolsonaro, e Bolsonaro reagiu a tal proposta em favor do emprego.

Nas redes sociais (onde de fato ocorre o “diálogo”), o presidente disse que tem governador que propõe pacto, mas deixa o estado fechado.

Bolsonaro deve não ter se informado o suficiente ou quis passar a ideia de que no Maranhão, as atividades comerciais e se serviços ainda estão restritas.

Tréplica

E a reação do presidente Bolsonaro era tudo o que queria o governador Flávio Dino. Claro que, em resposta, Dino apontou a falta de informação do chefe do Palácio do Planalto.

O que não cola é o que disse o comunista ao apontar que 100% das atividades estão em funcionamento no estado.

Parte dos serviços e do comércio têm autorização, mas com restrições. Já as fiscalizações, que estavam deficientes, foram reforçadas após vídeos circularem em redes sociais.

Empossados

A sessão híbrida da Assembleia Legislativa (AL) de ontem foi marcada também pela posse de novos parlamentares.

Foram empossados, pelo presidente da Casa, Othelino Neto (PCdoB), os deputados Fábio Braga (SD), Toca Serra (Patri) e Pastor Ribinha (PMN).

Eles substituem, de acordo com a ordem de suplência, aos deputados Fernando Pessoa (SD), Rildo Amaral (SD) e Wendell Lages (PMN).

Aprovação

Foi aprovado, também na sessão de ontem, o Requerimento nº 255, de 2020, de autoria de Adriano Sarney (PV).

O pedido trata do regime de tramitação de urgência do Projeto de Lei nº 254, do parlamentar, que institui a “Semana de Conscientização e Combate ao Relacionamento Abusivo”.

A matéria quer “fomentar o debate sobre os relacionamentos abusivos" no Maranhão.

De olho

9 mil casos ativos da Covid-19 deixou o Maranhão na faixa azul dos estados que estão em queda em caso de doentes pelo novo coronavírus.

Movimentação

O novo coordenador da bancada maranhense no Congresso Nacional, deputado Marreca Filho (Patriota), pouco tem se movimentado junto ao Governo Federal, por temas de interesse do Maranhão.

Ele tem conversado com autoridades maranhenses e tem se dedicado a uma agenda política de âmbito estadual.

Falta um pouco mais de intensidade e articulação junto a ministérios por obras, recursos e investimentos no estado.


E mais

- Maior parte da bancada maranhense no Senado Federal defende a aprovação do novo Fundeb, que institui nova cota de repasse federal e amplia investimentos para a educação do país.

- Eliziane Gama e Weverton Rocha já se manifestaram favoráveis à matéria e asseguraram votos por sua aprovação.

- Apenas Roberto Rocha ainda não se manifestou, até porque o tema não é de agrado do governo Bolsonaro.

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